14/12/2015 09h03
Prefeitura n?o tem dinheiro para reformar PA
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A reforma do Pronto Atendimento de João Monlevade não tem nenhuma previsão de ser iniciada. Isso porque, segundo o prefeito Teófilo Torres (PSDB), a Prefeitura não tem verba para as obras.</p>
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As melhorias devem custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 600 mil. Cumprindo determinação do Ministério Público, a administração municipal encaminhou a planilha de custos ao órgão. Nessa planilha não consta o valor do conserto no ar condicionado, que segundo informações seria de R$ 1 milhão.</p>
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“A planilha de custos foi enviada para Ministério Público e agora vamos analisar para ver o que deve ser feito. O dinheiro para a reforma é um recurso que hoje a prefeitura não tem”, alegou o prefeito que garantiu que a prioridade agora da administração é monitorar os atendimentos médicos no Hospital Margarida, já que o PA está em funcionando na unidade de saúde há quase dois meses. “Enquanto isso, vamos monitorando os atendimentos no hospital. A mudança está sendo bem aceita pela população e a prioridade é manter o atendimento para depois fazer a reforma” falou Teófilo.</p>
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A planta da reforma do Pronto Atendimento – que compreende adequações no vestiário, no quarto de repouso de funcionários, no depósito de materiais, nova pintura, reforma no telhado e melhorias na parte elétrica e sanitária - foi elaborada e encaminhada para a Secretaria de Estado da Saúde.</p>
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Segundo a Secretária de Saúde, Andréa Peixoto, as reformas são necessárias para que o alvará sanitário seja expedido ao Pronto Atendimento. A unidade funciona irregularmente sem o documento desde a sua inauguração e o alvará garante o pagamento pelo SUS dos atendimentos médicos.</p>
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O PA foi transferido às pressas para o Hospital Margarida depois de recomendação da Gerência Regional de Saúde de Itabira devido a falta de condições de trabalho por causa do calor e problemas com o ar condicionado.</p>
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<strong>Unificação?</strong></p>
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A declaração sobre a reforma do PA foi dada pelo prefeito Teófilo Torres na semana passada em evento de inauguração de ala pediátrica no Hospital Margarida. Apesar de a administração municipal e o hospital afirmarem que os serviços de urgência e emergência do município não terem sido unificados, no discurso do prefeito, restou dúvidas sobre o assunto. Isso porque ele usou o termo “unificação” de atendimentos para comentar sobre parceria entre a prefeitura e o Margarida.</p>
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Com a ida do PA para o Hospital, Teófilo aumentou o repasse para a unidade de Saúde que agora recebe por mês R$ 565 mil. O montante é usado para pagar médicos e demais despesas. Apesar de a administração gastar mensalmente, cerca de R$ 1 milhão para o funcionamento do Pronto Atendimento, os valores “economizados” com o fechamento da unidade foram divulgados.</p>
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<em>Com Informações: Bell Silva / O Popular</em></p>