15/01/2016 14h28
Laudo t?cnico alertou para risco de rompimento de barragem
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Um estudo elaborado em 2013 pelo Instituto Prístino, instituição particular sem fins lucrativos, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), alertou para o risco de rompimento das barragens Fundão e Santarém, na mineradora Samarco, em Mariana, região central do estado.</p>
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O documento, que tinha oito páginas e foi assinado por técnicos, e sua maioria professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificava pontos de contato entre rejeitos da mineração e a barragem.</p>
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“Com a evolução da saturação por causa do fluxo natural das águas superficiais resultantes da precipitação atmosférica (chuva), a zona acima do nível de equilíbrio hidrostático ficaria saturada. Tal situação ocasionaria a ressurgência de água nas faces dos taludes da pilha de estéril e a possibilidade de desestabilização da face do talude, resultando em colapso.”</p>
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Em outro trecho, consta que, “dependendo do raio da ruptura no processo, podem ocorrer vários colapsos em diferentes níveis de taludes e criar um fluxo de material com grande massa estéril se deslocando para jusante na direção do corpo da barragem do Fundão e adjacências”.</p>
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O diretor-­presidente da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi, afirmou, após o rompimento da barragem, causando o maior desastre ambiental do país, que “desconhece esse estudo”.</p>
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A Polícia Federal, após apuração, indiciou Vescovi entre outros responsáveis pela empresa e pela barragem por negligência entre outros crimes.</p>
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Conheça o laudo completo no link abaixo:</p>
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http://www.youblisher.com/p/1300922-Bom-Dia-O-Diario-do-Medio-Piracicaba/</p>