10/12/2015 17h49
Ros?ngela Reis pede aten??o imediata para todos os munic?pios atingidos pelo rompimento da barragem
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A deputada Rosângela Reis, coordenadora da Comissão Parlamentar Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, participou da audiência pública que debateu os impactos do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco Mineração, em Mariana.</p>
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Durante o evento, a deputada questionou a atenção que os envolvidos (Estado e mineradoras) dão a determinados municípios: “foi procurado dar apoio as cidades maiores, porém as menores foram esquecidas. Cachoeira Escura, distrito de Belo Oriente, por exemplo, sofre com a falta de água. Como coordenadora da Cipe vou cobrar atenção imediata a estes locais”, explica.</p>
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Quem também participou da audiência foi o diretor industrial e técnico da empresa Celulose Nipo Brasileira (Cenibra), Róbinson Félix. O diretor abordou os impactos negativos que a contaminação do Rio Doce tem causado à companhia: “as perdas financeiras chegam a cerca de R$ 30 milhões por mês, afetando toda a cadeia produtiva, atingido quase 30 mil pessoas, em 54 municípios.”</p>
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Félix destacou também o impacto socioambiental causado pelo rompimento da barragem: “são 800 quilômetros de águas a serem tratadas. A Samarco e o Ministério Público já foram alertados sobre esse impacto socioambiental que o desastre causou à Cenibra e às comunidades diretamente ligadas à atividade da companhia.”</p>
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Já Antônio Geraldo Santos, um dos moradores da cidade de Bento Rodrigues, alertou sobre a necessidade do Estado observar todas as negociações de perto: “a Samarco pagará a conta, mas o Estado precisa acompanhar todas os trâmites. Não se pode deixar nas mãos da empresa somente, isso pode gerar diversos problemas no futuro.”</p>
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No fim da audiência Rosângela Reis e outros deputados pediram para que a Samarco envie relatórios da análise de rejeitos na barragem de Germano.</p>