Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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22/08/2025 06h50

SUPERBACTÉRIAS

Inimigas invisíveis que já estão entre nós.

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Elas são pequeninas, mas mortais. No passado, as bactérias foram responsáveis por milhões de óbitos pelo planeta, transformando doenças como a tuberculose em verdadeiras sentenças de morte. Quem tinha tuberculose estava praticamente desenganado, condenado. A humanidade respirou aliviada quando descobriu a penicilina — um milagre capaz de derrotar esses monstros microscópicos.
Mas nos últimos anos, um novo inimigo tem se espalhado em silêncio: as superbactérias. Resistentes, sorrateiras, quase impossíveis de tratar. Pior: podem surgir onde menos esperamos. Já existem relatos de pessoas que contraíram essas assassinas após uma simples obturação de dente ou um implante. Imagine sair de casa para cuidar da saúde e voltar com um inimigo invisível  no corpo, que pode atingir órgãos vitais em questão de dias. Quando chegam ao coração, muitas vezes não há escapatória. A internet pulula de cases todos os dias. 
Estamos diante de uma ameaça real, crescente e perigosa. O que era tratado em hospitais como exceção, hoje se aproxima de qualquer um de nós.
Uma superbactéria é uma bactéria que desenvolveu resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se difícil ou impossível de tratar com os medicamentos padrão. Essas bactérias representam um sério risco à saúde pública, pois infecções causadas por elas podem ser mais difíceis de tratar e levar a complicações graves. 
Como escapar? Como se proteger desse inimigo que não vemos, mas que pode estar em nossas mãos, em nossa comida, em um procedimento médico ou odontológico?
1. Nunca abuse de antibióticos: tomar por conta própria é abrir a porta para as superbactérias. Só use com prescrição médica e siga o tratamento até o fim.
2. Higienize sempre as mãos: água e sabão ainda são as armas mais baratas e eficazes contra esses monstros invisíveis. 
3. Vacine-se: prevenir doenças é reduzir a necessidade de antibióticos — e assim enfraquecer as superbactérias.
4. Cuidado em hospitais e clínicas: cobre protocolos de higiene, desinfecção e segurança. Um descuido pode custar caro.
5. Alimentação e água seguras: frutas mal lavadas, água contaminada ou alimentos mal conservados podem ser a porta de entrada.
Alerta 
As superbactérias não são ficção científica. Elas estão aqui, agora, circulando em hospitais, clínicas, alimentos e até no nosso cotidiano. Não escolhem classe social, idade ou profissão. Podem transformar um procedimento simples em tragédia, um descuido em fatalidade.
E não adianta esperar que apenas os médicos resolvam: a batalha é coletiva. Cada escolha: lavar as mãos, terminar um tratamento, não se automedicar  ajuda a manter essas assassinas sob controle.

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