Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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07/07/2025 11h49

INTERIOR NÃO É INFERIOR

Uma manhã no Hiper

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Marcelo Bicalho, ou Marcelo do Hiper é um dos bons amigos que fiz em Monlevade. Tudo começou há mais ou menos 32 anos atrás (1993) quando ele me ligou querendo um jingle, um comercial diferente e personalizado para seu COMERCIAL MONLEVADE, que ficava ali na Av Getúlio Vargas, um supermercado já muito organizado. Naquela época a internet estava começando. Ainda não era possível transferir arquivos. Eu criei o jingle, peguei um ônibus e fui pessoalmente demonstrar para o Marcelo. Levei numa fita K7 que era a mídia gravável naqueles tempos. Marcelo falou: vamos ouvir ali no som de uns amigos meus que tem qualidade, se não me engano era uma loja de artigos para automóveis. Eles colocaram no som pra tocar e os olhos do Marcelo brilharam. Ele sorriu e falou. Tô começando a gostar. Pediu pra tocar mais uma vez. Mais outra. E finalmente falou...Martino, aprovado. Ficou muito bom. Era isso que eu precisava. Um comercial diferente. E o jingle ficou no ar dois anos, porque dois anos depois ele e o Hélio construíram o HIPER. Ai Marcelo me chamou de novo pra fazer o jingle. Dessa vez já levei para demonstrar num CD. Mais uma vez aprovado e mais um sucesso. Desde então, creio que fiz uns 15 jingles pra eles. Essa semana estive em Monlevade pra participar do FLIMON e resolvi dar uma passada no Hiper. Sempre faço isso quando vou a Monlevade. Fico muito alegre de ver o crescimento do Marcelo e do Hélio e de conferir a evolução do Hiper nesses anos todos. Eis que quando eu estava chegando, aparece na porta o Marcelo. Ele me olhou e falou: Uai Marcos Martino, o que você está fazendo aqui? Eu olhei pra ele e falei: não é possível! Você me conheceu careca? Sem Boné ou Boina? Achei que ficava disfarçado quando andava sem boné de tanto que o povo se acostumou com meu visual sempre escondendo a calva. Mas me reconheceu. Eu na verdade estava caminhando pela cidade. Adoro ver como Carneirinhos é mutante, sempre lojas novas, novidades. E ele me falou: -vamos ali comigo. E fui com ele até um local que estava sendo inaugurado, uma loja de cosméticos. Ele me disse que era um imóvel deles, que o empreendimento tinha tudo pra dar certo, pois era num ponto bom e que gostava de dar força para os parceiros, gostava de ver os amigos progredindo. Lá chegando ele cumprimentou todo mundo, deu ideias, implicou com a sujeira na porta ( eu mesmo fui lá catar lixo que o povo na fila tinha deixado). Depois fomos caminhando para o Hiper. Ele conversava comigo, ao mesmo tempo atendia telefonemas, dava ordens. Queria muito me mostrar alguns progressos que havia feito no Hiper. Me mostrou as áreas novas, a tecnologia que estava em tudo, as lojas, o conforto e as opções que oferecem. Marcelo sempre viaja para as maiores feiras especializadas pra trazer novidades para o Hiper. É muito focado no negócio. E fica de antena ligada também nas demandas das pessoas. Me mostrou as salas de reunião que criou, que vem tendo muita procura, o co-working, com wi-fi gratis onde o cliente ou colaborador pode ligar seu notebook, fazer pesquisas ou trabalhar. Também as salas de reunião, com mesa gigante, toda tecnologia e conforto. E o Design do Hiper também é muito equilibrado, sóbrio, sem exageros de marketing, tudo na medida. Marcelo nunca se abalou com concorrência. Nesses 20 anos muitos supermercados surgiram, uns continuaram, uns cresceram, outros sumiram, mas o HIPER só evoluiu. Marcelo e Hélio tem uma filosofia que é a seguinte: Estamos no INTERIOR mas não podemos ser inferiores. Com esse pensamento na cabeça, sempre se preocupam em oferecer para os Monlevadenses uma qualidade muitas vezes superior a que é oferecida pelos melhores supermercados de Belo Horizonte, como o Verde Mar ou Supernosso. Pra completar meu deleite, fui com o Marcelo para a sala de reuniões, ele mandou servir uma picanha pra gente, sabe aquela picanha derretendo de tão gostosa? Perguntou se eu queria uma cerveja. Falei que preferia uma cachacinha. Ele tirou uma garrafa de VALE VERDE e me serviu. Tomou uma comigo e ficamos conversando sobre generalidades, sobre música, contando casos. Ele mandou chamar o filho Otávio. Gostei demais de reencontrá-lo. O conheci menino, tocando guitarra e muito bem. Se quisesse seguir na música tinha futuro, pois tem uma característica dos grandes artistas: ousadia. Mas depois ele se envolveu com outra paixão que é o HIPER e o próprio futuro. Tanto ele como o Leo são totalmente focados e até puxam a orelha do pai sobre os negócios, sobre investimentos e sabem o que dizem. Otávio ainda toca sua guitarra sempre que pode, afinal, a música tá no sangue. Marcelo hoje divide sua paixão pelo hiper e pelo sítio que tem, pra onde vai descansar, curtir a natureza e planejar alguma coisa. Seu cérebro não para e ele gosta de ser assim. Tá sempre tocando algum projeto pois não aguenta ficar parado. Tem paixão pela família, base de tudo. Me convidou pra ir dia desses no sitio pra tocar violão e cantar. Vai ser um prazer tocar e cantar para o amigo. Só marcar...

 

Marcos Martino

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