27/05/2022 14h45
Advogado Criminalista prova sua inoc?ncia na Justi?a
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O advogado criminalista Rodrigo Albuquerque Araújo foi absolvido pela Justiça Após sentença absolutória na Comarca de João Monlevade, a Justiça reconheceu não haver prova da existência do fato, quiçá que houve participação do Advogado Rodrigo Albuquerque de Araújo.</p>
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Entenda o caso.</p>
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Em abril de 2019, em uma operação instaurada pelo Ministério Público de Minas Gerais(MPMG), que investigava esquema de corrupção envolvendo policiais e o Advogado culminou com a prisão do mesmo.</p>
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Um dos procedimentos envolveu o Advogado Rodrigo Albuquerque de Araújo, sendo expedido à época, mandados de busca e apreensão e prisão dos envolvidos. Rodrigo conta que foi réu, supostamente acusado de intermediar o pagamento a um policial civil, para depor favoravelmente a um de seus clientes.</p>
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O advogado conta que durante um período de quase 04 meses teve sua liberdade ceifada parcialmente com medidas cautelares que não permitiam sua Liberdade plena. A conclusão da Justiça, após o trâmite legal, foi de que não houve crime, o mesmo não restou configurado.</p>
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Em novembro do ano passado, após decisão judicial transitada em julgado, o Juízo Criminal da Comarca, baseado no artigo 386, IV do Código de Processo Penal absolveu o Advogado. Na sentença, o magistrado mencionou “estar provado que o réu não concorreu para a infração penal”. Ou seja, não houve a participação do advogado no crime investigado. Atualmente, com 20 anos militando na área criminal, possui carreira consolidada como um dos mais conhecidos e renomados profissionais na região.</p>
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”Nada vai mudar tudo o que passei nestes quase três anos, mas com resiliência, perseverança e principalmente profissionalismo trilharei o caminho que sempre sonhei. Agradeço a todos os clientes que mesmo no período turbulento que vivi, continuaram me dando credibilidade e permaneceram comigo. Aos colegas de profissão de alguma forma tentaram denegrir minha imagem, fica o meu perdão. Aos amigos e familiares fica a gratidão. Sigo em frente, convicto da minha índole e reputação que conquistei com meu trabalho sério e árduo e com a certeza de que o maior patrimônio de um homem é seu NOME”. PRAZER, RODRIGO ALBUQUERQUE DE ARAÚJO!</p>
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<em><strong><u>INCONSEQUENCIAS PREVISÍVEIS</u></strong></em></p>
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Nada poderia minimamente suscitar o que lhe viria a acontecer, aquele fora mesmo um dia – 14 de abril de 2019 - pra se chamar de perfeito!... Não fosse as crianças apresentarem um quadro levemente febril – provavelmente um somatismo provocado pela excitação das comemorações natalícias, de ambos, em ambiente privilegiado, entre amigos e familiares muito queridos – e seria assim que ele agradeceria a Deus: “ Obrigado, Senhor, por mais este dia perfeito junto aos meus!...” (Hábito este “arraigado” pela mãe desde a mais tenra idade.)</p>
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Profissionalmente – advogado criminal – estava em um de seus melhores momentos; consultado pelos pares, respeitado socialmente e requisitado pelos familiares dos necessitados de seus serviços, não tinha do que se queixar. Se bem que uma obra na cobertura do AP estava incomodando um pouco: pedreiros são sempre pedreiros... Só quem precisa é que sabe e os seus contratados chegariam logo cedo. Tudo bem, a noite seria mesmo de alerta provocado pelo estado dos filhos que, por prudência, dormiriam junto aos pais.</p>
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15 de abril de 2019, segunda feira, o toque do interfone antecipa o despertador. –“ O pedreiro, hoje, madrugou!...” – Foi o primeiro pensamento.A mão, apreensiva, tocou o rosto das crianças, conferindo se a febre persistia: tudo normal, graças a Deus!... Por via das dúvidas, resolveu abrir a janela do quarto para avisar ao pedreiro que aguardasse um minutinho até ele colocar os filhos em suas camas. Acabara de acordar e, no entanto, iniciava-se o pesadelo: quatro policiais civis acompanhados de dois advogados do OAB eram os inauditos “visitantes” que anunciavam <em>Mandato de Busca e Apreensão</em>!!!</p>
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Curiosidade - mais que um choque – foi o que sentiu. “Quem não deve, não teme!”, diz o ditado popular. Pediu um tempo pra se vestir adequadamente e foi, pessoalmente, abrir a porta do prédio.</p>
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Já no interior de sua residência foram confiscados os celulares da casa, inclusive o da confusa esposa. Interrogado se havia arma e dinheiro no ambiente, negou o primeiro, confirmando o segundo. Um telefonema pro promotor e a quantia, mesmo declarada ao IR, foi também apreendida. Encaminhado à Delegacia, foi-lhe anunciada a prisão por estar envolvido em Crime de Corrupção Ativa de Testemunha. Perante o Ministério Público, apesar das circunstancias, manteve tranquilidade aos explicar as alegações e informar a proveniência do dinheiro e as senhas dos celulares apreendidos. Era quase cômico!... Aos quarenta e quatro anos, dezessete dos quais dedicados à profissão, nunca havia sequer respondido a Procedimentos Administrativos e lhe apresentam um Judicial!!!....( Seria este o motivo do sorriso sarcástico do MP?... Chegou a se perguntar)</p>
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Após exame de Corpo de Delito, por 19 hrs esteve em roupa e local de presidiário: o cárcere do presidio local. Sua soltura foi efetuado, de ofício, pelo próprio Juiz da Comarca, sem nenhuma intervenção do advogado indicado para o caso. Não houve pedido de soltura!!!.. (Surpresas e interrogações se atropelavam – Por que?!)</p>
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Durante a tramitação do processo, passou por prisão domiciliar, foram quebrados sigilo bancário e telefônico, produzidas várias provas - inclusive testemunhas – para que, dois anos e sete meses depois, ser declarado que não haviam provas (nem de autoria, nem de materialidade) que o crime fora cometido, portanto, não havia também autoria.... -“Deus tarda, mas não falta!” Disseram seus pais que, mesmo separados no tempo e no espaço, haviam, solenemente, declarado: -“Conheço o filho que tenho!... Por ele ponho as mãos no fogo!... É inocente!!!”</p>
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Dois anos e sete meses depois, assim como a Pandemia q assolou o mundo neste período, tudo parece de volta a normalidade. Parece. Cicatrizes e lembranças permanecem: manchete no jornal abalou tanto o profissional com queda de 70% na renda, produzida , principalmente, por pares infiéis e oportunistas que se aproveitaram da ocasião para arrebanhar pra si clientes do escritório do acusado , quanto do socio-emocional-familiar. Esse, sim, torturante e ineterrupto: filhos inseguros, "amigos" afastados, noites de insônia e pesadelos, etc.</p>
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De bom? A experiência, a confiança, os amigos verdadeiros, a resiliência, a Paz da consciência limpa, a Justiça…</li>
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