Estou sempre sendo instado a opinar à respeito, mas não vivo na cidade, não conheço as minúcias, então não me arrisquei a ficar especulando sobre um assunto que não tenho tanto conhecimento. Mas posso falar do que me diz respeito como usuário. Sempre que vou a Monlevade ando de ônibus. Sempre pego o 152 ou outros pra ir para o GRAAL.... e dentro da cidade também, inter-bairros. Não sei se adquiriram carros novos, mas pelo menos enquanto frequentei a cidade, só tinha veículos velhos.
O comparativo que tenho é com Belo Horizonte. O Kalil fez uma coisa muito interessante. Ainda na campanha, ficou indignado com os ônibus utilizados na cidade. Só tinha lata velha, que andava com tudo batendo e rangendo pelo caminho. Kalil exigiu e as empresas tiveram de começar imediata atualização da frota. Hoje em BH temos ônibus muito melhores, com ar condicionado, mais espaço e conforto. Ao meu ver, o monlevadense merece ônibus melhores também.
Não seria o caso de pensar nessa questão na hora de fazer editais ou quando forem solicitados ajustes?
A ESCON pediu esses aditivos pra continuar prestando os serviços. Tomara que também invistam no conforto do usuário.
Esse projeto TARIFA ZERO precisa ser observado com carinho e estudado sem preconceitos. É uma ideia que vem sendo implantada com sucesso em diversas cidades, não apenas cidades pequenas, mas cidades com mais de 200 mil habitantes.
No exterior já é realidade em diversos locais. No Brasil também tem belos exemplos. Eu queria convidar o pessoal pra deixar o preconceito e a política partidária de lado e focar na ideia.
Em breve o pessoal do CÂMARA PARALELA vai fazer uma live com LÚCIO GREGORI, considerado o pai do PROJETO TARIFA ZERO. Será uma live esclarecedora. Os defensores do Tarifa Zero tem uma tarefa difícil pela frente: em primeiro lugar, mudar uma cultura cinquentenária. Depois, explicar como gerar o dinheiro pra bancar a ideia. Com dinheiro dá pra fazer até o teleférico.
Importante citar projetos exitosos como exemplos e dizer como o projeto pode ser implantado. E o pessoal da administração, prestar atenção pra entender a proposta e analisar sua viabilidade. Quem sabe? Ainda mais num governo com forte visão social. Poder proporcionar um benefício desses, principalmente a população mais carente seria um sonho. Utopia? Mas como, se já é realidade em diversas cidades? E por que não em Monlevade?
Não saberemos se a ideia não for submetida às cabeças pensantes locais, aqueles que conseguem ver além da política pequena.
Por isso, a edição do CÂMARA PARALELA do dia 23 de outubro será imperdível, com a presença do LÚCIO GREGORI e dos integrantes da mesa. Será a oportunidade da comunidade tirar dúvidas e quem sabe construir soluções viáveis para um problema de grande complexidade e relevância social.
Marcos Martino