Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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17/05/2021 21h28

Bairro Cidade Nova: regulariza??o ambiental e urban?stica s?o debatidas pela Prefeitura de Jo?o Monlevade

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<p style="text-align: justify;"> Um Plano de Enfrentamento para os problemas do bairro Cidade Nova est&aacute; sendo preparado por uma comiss&atilde;o composta por representantes da Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade, da C&acirc;mara de Vereadores, comunidade e Pol&iacute;cia Ambiental.</p> <p style="text-align: justify;"> O objetivo &eacute; concluir a regulariza&ccedil;&atilde;o ambiental e urban&iacute;stica do bairro, prevista em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o munic&iacute;pio e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico no ano de 2014. O decreto de regulamenta&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria social do bairro fica pronto no final do m&ecirc;s que vem, como informou o representante da Procuradoria Jur&iacute;dica do Municipal, Cristiano Vasconcelos. J&aacute; o Plano de Enfrentamento deve ser conclu&iacute;do em julho.</p> <p style="text-align: justify;"> Na &uacute;ltima reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o, realizada na &uacute;ltima semana, a tem&aacute;tica das discuss&otilde;es foi a quest&atilde;o ambiental do bairro. Isso porque a planta primitiva do Cidade Nova, elaborada em 1981, n&atilde;o contemplava qualquer registro de componente da natureza. Os primeiros apontamentos da &aacute;rea foram feitos a partir de 2014, quando identificadas seis nascentes. Paralelo a isso, moradores do bairro relatam casos de invas&otilde;es em &aacute;reas de preserva&ccedil;&atilde;o ambiental. Fato confirmado pela Administra&ccedil;&atilde;o Municipal e apontado como uma das prioridades para ser sanado.</p> <p style="text-align: justify;"> O encontro foi conduzido pelo secret&aacute;rio de Obras e Servi&ccedil;os Urbanos, Eduardo Bastos,&nbsp;que explicou toda a movimenta&ccedil;&atilde;o para regularizar o bairro. Ele destacou que para legitimar a documenta&ccedil;&atilde;o, como exigido pela legisla&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso cadastrar uma nova planta. &quot;O bairro Cidade Nova tem mais de um milh&atilde;o de metros quadrados, portanto o processo de licenciamento &eacute; mais exigente&quot; explicou.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>O que motivou a discuss&atilde;o</strong></p> <p style="text-align: justify;"> A quest&atilde;o ambiental foi pautada depois de uma reuni&atilde;o para discuss&atilde;o dos passos para o novo decreto de regulariza&ccedil;&atilde;o do bairro e que deve ser apresentado pela Procuradoria Jur&iacute;dica da Prefeitura de Jo&atilde;o Monlevade. &quot;A maioria dos moradores sabe que esse assunto &eacute; complexo e bem espec&iacute;fico. Nas nascentes identificadas no bairro h&aacute; algumas em lotes j&aacute; programados ou at&eacute; mesmo em &aacute;reas registradas em cart&oacute;rio. No processo de 2014 para c&aacute;, algumas nascentes chegaram a ser cercadas, uma vez identificadas na planta. No entanto, h&aacute; ainda cursos d&acute;&aacute;gua que precisam ser cercados e identificados no mapa. Esse &eacute; o motivo principal da forma&ccedil;&atilde;o do grupo&quot;, contextualizou o secret&aacute;rio Eduardo Bastos.</p> <p style="text-align: justify;"> O assessor de Governo, Gentil Bicalho, pontuou que a determina&ccedil;&atilde;o do governo municipal &eacute; que seja dada aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s comunidades, principalmente para facilitar a comunica&ccedil;&atilde;o e intera&ccedil;&atilde;o com o poder Executivo. &quot;O prefeito de Jo&atilde;o Monlevade, Dr. La&eacute;rcio, tem uma preocupa&ccedil;&atilde;o muito grande com a quest&atilde;o fundi&aacute;ria. Todas as discuss&otilde;es s&atilde;o essenciais. Queremos manter esse di&aacute;logo e a abertura para que dentro do poss&iacute;vel possamos achar uma solu&ccedil;&atilde;o para o bairro e que possa beneficiar a todos&quot;, ressaltou Gentil, que disse que a identifica&ccedil;&atilde;o e o cercamento das nascentes &eacute; um pontap&eacute; inicial para a regulariza&ccedil;&atilde;o do Cidade Nova. &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> O vereador Rael Alves (PSDB) morador da regi&atilde;o, tamb&eacute;m esteve presente &agrave; reuni&atilde;o e destacou que os esfor&ccedil;os devem ser concentrados na parte baixa do bairro, onde segundo ele h&aacute; mais reclama&ccedil;&otilde;es. J&aacute; o parlamentar Marquinhos Dornelas (PDT) ressaltou a necessidade da regulariza&ccedil;&atilde;o do bairro para cessar as invas&otilde;es. Ele pontuou tamb&eacute;m a import&acirc;ncia da fiscaliza&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Comunidade</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &quot;A nossa dificuldade s&atilde;o as nascentes. H&aacute; um tempo conseguimos cercar uma [sentido bairro Boa Vista], mas animais pisotearam parte dela e h&aacute; oito meses um grupo cortou o terreno e hoje tem morador no lugar. Al&eacute;m disso, esgoto tem sido jogado na nascente central do bairro. Eu vejo que outros olhos d&acute;&aacute;gua est&atilde;o morrendo porque n&atilde;o t&ecirc;m prote&ccedil;&atilde;o. &Eacute; preciso monitorar as invas&otilde;es em &aacute;reas de preserva&ccedil;&atilde;o e ainda nos direcionar em como agir para denunciar&quot;, relatou o morador do bairro Geraldo Luciano Lima.</p> <p style="text-align: justify;"> O discurso dele foi endossado pelo vizinho Evandro Gualberto Costa. &quot;Lamentamos ver isso ocorrer. H&aacute; 13 anos eu acompanho as nascentes agonizando. N&atilde;o &eacute; por falta de reclamar ou acionar &oacute;rg&atilde;os competentes&quot;. J&aacute; Ant&ocirc;nio S&aacute;vio (Toninho), que tamb&eacute;m mora no bairro e &eacute; um grande defensor da causa, refor&ccedil;ou a necessidade de preserva&ccedil;&atilde;o das nascentes. &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Meio Ambiente</strong></p> <p style="text-align: justify;"> O secret&aacute;rio de Meio Ambiente, Samuel Domingues, foi enf&aacute;tico ao frisar que o maior problema do bairro &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; planta do loteamento, que n&atilde;o possui as nascentes cadastradas. &quot;Muitos lotes est&atilde;o em &Aacute;reas de Preserva&ccedil;&atilde;o Permanente (APP). E outro grande problema &eacute; a falta de fiscais para irem&nbsp;<em>in loco</em>&nbsp;para averiguar o que est&aacute; ocorrendo. Dependemos das den&uacute;ncias&nbsp;dos moradores&quot;, falou. O secret&aacute;rio apontou tamb&eacute;m que apenas duas nascentes est&atilde;o em &aacute;reas p&uacute;blicas.</p> <p style="text-align: justify;"> J&aacute; o tenente da Pol&iacute;cia do Meio Ambiente, Fl&aacute;vio Jos&eacute; da Silva, argumentou que al&eacute;m do trabalho de fiscaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; preciso a&ccedil;&atilde;o social para identificar as fam&iacute;lias invasoras antes do processo. &quot;Caminhamos para mais abertura da participa&ccedil;&atilde;o social. Agora precisamos de mais organiza&ccedil;&atilde;o com capacidade de resposta. Toda interven&ccedil;&atilde;o em &aacute;rea de curso d&acute;&aacute;gua precisa de autoriza&ccedil;&atilde;o. O ideal seria que toda &aacute;rea fosse cercada, mas &eacute; preciso num primeiro momento mais contato com o cidad&atilde;o que est&aacute; infringindo a lei&quot;, disse o militar que sugeriu levantar, identificar invasores e depois a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental. O tenente tamb&eacute;m refor&ccedil;ou que den&uacute;ncias ambientais podem ser feitas de forma sigilosa pelo telefone 181.</p> <p style="text-align: justify;"> A Comiss&atilde;o deliberou que um novo encontro ser&aacute; realizado no dia 13 de julho para que sejam apresentados, entre outros encaminhamentos, os cadastros de fam&iacute;lias que ocupam de forma&nbsp; irregular as &aacute;reas do bairro.</p>

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