notícias

12/03/2021 20h55

MULHER ? SEXO FR?GIL?!

Compartilhe

<div id="/uploads/imagem_arquivo/271540_maxresdefault1.jpg" style="float:left; margin-top:10px; margin-bottom:5px; width:645px;"> <img alt="Muitiwoman" class="3" height="362.8125" name="271540_maxresdefault1.jpg" src="/uploads/imagem_arquivo/271540_maxresdefault1.jpg" style="float:left;" title="Muitiwoman" width="645" /> <div style="float:left; background:#EEEEEE; width:645px;"> <div style="padding:10px; float:left; font-size:11px; color:#333; line-height:15px;"> Muitiwoman</div> </div> </div> Nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher! A origem da data comemorativa está repleta de controvérsias. Alguns associam o surgimento com a greve das mulheres que trabalhavam em Nova York na TriangleShirtwaist Company e, consequentemente, ao incêndio que ocorreu em 1911.Já outros, indicam que ela surgiu na Revolução Russa de 1917, que foi marcada por diversas manifestações e reivindicações por parte das mulheres operárias. Uma história marcada de constante luta contra a opressão, desde que nos entendemos como gente e isso vem há cinco mil anos, desde que o sistema patriarcal se instalou, e as mulheres vem sofrendo todo tipo de constrangimento familiar e social. Muitas vezes escravizadas, humilhadas, menosprezadas e sempre claro, sendo utilizada como forma de prazer para os homens. Muitas vezes sendo usada como mercadoria, sendo vendida, comprada ou trocada. E é triste ver como nos últimos dois mil anos, o poder e domínio do homem sobre a mulher vem sendo levado aos extremos. Sendo vistas muitas vezes como bruxas, pecadoras, más e perigosas. Durante séculos, ao marido foi dado o poder e o direto de punir, bater, maltratar, humilhar, simplesmente para impedir um comportamento que não foi bem visto e também para mostrar sua “superioridade”. O século XX marca o início da participação efetiva das mulheres na sociedade.Quantos casos de violência contra a mulher escutamos, lemos e assistimos nas mídias. Os direitos adquiridos pelas mulheres foram e são conquistados depois de muitos anos de lutas e desafios.Desde que as mulheres decidiram se unir para lutarem por seus direitos passaram por muitas dificuldades e preconceitos para chegarem onde estão hoje. Os casos de feminicídio no Brasil cresceram em 2020. Só no primeiro semestre, 648 mulheres assassinadas por causa do gênero. Isso sem falar nos casos de espancamentos e mutilações.Apesar dos números de violência contra a mulher ser uma triste realidade a ser observada no Brasil e no mundo, precisamos valorizar as mudanças que estas conquistas estão refletindo na sociedade como um todo. Ainda existem muitos casos de preconceito, de violência contra a mulher, salários baixos, trabalho dobrado, entre outros. Mas não podemos nos esquecer de que muitas conquistas foram alcançadas ao longo de todos esses anos e, que a luta precisa continuar para que todos os direitos da mulher sejam assegurados. A Lei Maria da Penha, que entrou em vigor no Brasil em 2006, é um exemplo do esforço da sociedade em proteger a mulher e garantir seus direitos, punindo inclusive crimes de maus tratos à mulher dentro de seu próprio lar. Então, aproveitemos esta data tão importante para fazermos uma reflexão sobre tudo o que as mulheres já passaram, reconhecê-las e parabenizá-las pela força que sempre tiveram e sempre terão para enfrentar qualquer tipo de obstáculo. E também por serem essas pessoas iluminadas, fortes e ao mesmo tempo meigas, meninas e mulheres, mães e trabalhadoras, femininas e determinadas. Junto a essas mudanças, vemos e sentimos a transformação e principalmente a percepção que a mulher passou a ter sobre ela mesma: cada vez mais elas reconhecem sua própria autonomia e poder de transformação da realidade. Ainda tem muito a se fazer, mas devemos celebrar os espaços já conquistados e inspirar novas atitudes inovadoras a partir dessas já consolidadas. Ainda nós mulheres encontramos muitos problemas estruturais, antigos e novos, que dificultam a busca por igualdade social em todos os aspectos. Mesmo diante da popularização dos debates sobre a igualdade de gêneros, o feminismo e o combate ao machismo, sempre lemos, assistimos e ouvimos relatos sobre desigualdades salariais, violência sexual, feminicídio, baixa representatividade política, entre outros.O caminho para uma igualdade entre homens e mulheres ainda é longo, mas possível. “O sexo frágil não foge a luta e nem só de cama vive a Mulher...” Nádia Guimarães Sexóloga e Consultora em Saúde e Educação Sexual

Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

MULHER ? SEXO FR?GIL?!