12/03/2021 10h48
M?SICA F?SICA E M?SICA CEREBRAL
<div id="/uploads/imagem_arquivo/923904_anittashownovayorkreveillonreproducaoinstagram_fixed_large.jpg" style="float:left; margin-top:10px; margin-bottom:5px; width:645px;">
<img alt="Anitta é a maior artista brasileira da atualidade" class="3" height="403.287878788" name="923904_anittashownovayorkreveillonreproducaoinstagram_fixed_large.jpg" src="/uploads/imagem_arquivo/923904_anittashownovayorkreveillonreproducaoinstagram_fixed_large.jpg" style="float:left;" title="Anitta é a maior artista brasileira da atualidade" width="645" />
<div style="float:left; background:#EEEEEE; width:645px;">
<div style="padding:10px; float:left; font-size:11px; color:#333; line-height:15px;">
Anitta é a maior artista brasileira da atualidade</div>
</div>
</div>
<p style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; text-align: justify;">Tem uma letra do Arnaldo Antunes que é muito interessante e enumera diversas utilidades pra música. Existem músicas que são quase fisiológicas, são feitas pra dançar, pra chacoalhar, pro movimento. E tem músicas que são feitas pra agradar nosso intelecto, nos surpreender, emocionar, encantar nossos cérebros com inteligência e virtuosismo. E qual estilo é melhor? Questão de gosto né? A música serve como fundo musical para nossas vidas. Que bom que temos opções. É curioso que isso se aplica a quem ouve, quem consome músicas e também para quem produz. Assim, tem aqueles artistas mestres no swing, que colocam fogo no salão, que sabem mexer com a pélvis das pessoas e despertar o apelo da dança. Alguns artistas como Neil Rogers, guitarrista genial, mestre no swing da mão direita conseguem excelência nesse negócio da fazer música com apelo dançante. Tem outros gêneros mais populares, como o sertanejo, forró, funk e pagode, destituídos de poesia e sofisticação, feitos mais pro corpo que pra mente. E tem a turma que prefere a música mais cerebral, a nossa mpb ou o jazz por exemplo, onde se concentram os mais talentosos músicos. E tem ainda várias categorias do rock, o progressivo por exemplo, que prima pela alta qualidade e por músicos notáveis. A música cerebral é consumida por um público a cada dia mais reduzido. As pessoas estão a cada dia menos interessadas em conteúdos mais densos ou sofisticados. Além disso, como tudo migrou para os smartphones, a qualidade do som também ficou comprometida. Na época da música analógica, a gente se preocupava com os graves, com a profundidade do som. Hoje as pessoas ouvem com caixas acústicas cada vez menores. Os fones de ouvido ajudam, mas a própria gravação foi perdendo consistência. O Mp3 ocupa menos espaço, mas comprime e definitivamente, não tem a mesma qualidade. Mas quem se importa com isso? E pra finalizar, uma conclusão: a música física está levando enorme vantagem sobre a mental hoje em dia. Prova disso é o gênero preponderante tem sido o funk, cujo exigência intelectual é zero, uma música totalmente fisiológica e sexual. E o nome máximo da MPB de hoje não é Tom Jobim, Chico ou Milton, mas ANITTA. </span></p>