26/02/2021 10h46
DISFUN??O SEXUAL:UMA QUEST?O DE SA?DE PUBLICA
Quase metade das brasileiras sofre algum problema no sexo
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<img alt="Tem solução..." class="3" height="401.333333333" name="66237_whatsappimage20210223at22.46.18.jpeg" src="/uploads/imagem_arquivo/66237_whatsappimage20210223at22.46.18.jpeg" style="float:left;" title="Tem solução..." width="645" />
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Tem solução...</div>
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<span style="text-align: justify; background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(34, 34, 34); font-size: 12px;">Sexo é saúde, e saúde também é sexo. Esse conceito já é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS): a sexualidade está oficialmente entre os critérios para se avaliar a qualidade de vida de um indivíduo.Tudo funciona como um ciclo: disfunções sexuais podem ser sinal de outras doenças, e dificuldades na cama levam à angústia, à frustração e até mesmo à depressão. Uma saúde sexual favorável implica questões de saúde mental.</span></div>
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<strong>Educação repressiva e cultura do medo</strong></p>
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O campo da sexualidade feminina começou a virar objeto de pesquisa a partir da metade do século 20. Mas foi a partir da década de 1970 que as abordagens sobre o assunto começaram a mudar. Com maior conquista da liberdade sexual, abriu-se uma porta para investigar e entender o que as mulheres preferem e como elas sentem prazer. O sexo, antes era tratado apenas como questão reprodutiva e começou a ganhar um olhar mais voltado para a satisfação pessoal e com o foco na saúde.</p>
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Ainda assim, a sociedade conserva preconceitos e expectativas sobre as mulheres que influenciam a ideia que elas têm sobre o sexo, predominando os fatores culturais, a educação sexual repressiva, o tabu e o medo.</p>
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A anatomia sexual das mulheres é frequentemente ignorada, enquanto que a dos homens é tratada com menos pudor, dessa forma, as mulheres são desencorajadas a se conhecerem.A falta de informação sobre o próprio corpo e o medo, ou até a vergonha de se descobrir, reprimem as mulheres. Isso é visto pelo número de mulheres que nunca se masturbaram, que chega a 36%, segundo a pesquisa Mosaico Brasil. Uma das principais queixas femininas,é a dificuldade para ter orgasmo, que tem como um dos fatores a falta de autoconhecimento; existem também os fatores emocionais e qual o significado do sexo para cada a mulher. Vivências, experiências e educação sexual repressora, influenciam no seu desenvolvimento e na descoberta da sua sexualidade.</p>
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Vítimas de violência sexual ou com traumas, por exemplo, têm grande propensão a terem disfunções sexuais ao longo da vida. Mulheres em períodos como o pós-parto, a menopausa e o climatério podem ter maior desconforto ou outras queixas devido à oscilação hormonal: com a queda da produção de estrogênio, a vagina pode se tornar mais ressecada e ter menor capacidade de lubrificação, o que dificulta a penetração.</p>
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Entende-se que há disfunção sexual apenas quando a situação passa a prejudicar o bem-estar mental da mulher e o problema persistir há pelo menos (06) seis meses.</p>
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<strong>Como funciona a terapia sexual?</strong></p>
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Sexólogos são os profissionais preparados para fazer esse tipo de terapia. Eles são procurados geralmente por quem apresenta alguma disfunção ou quer ter uma vida sexual com mais qualidade. No atendimento, vários aspectos da vida da paciente são abordados: a criação, as vivências, os relacionamentos, entre outros. A duração desse tipo de terapia é curta em comparação à psicoterapia convencional., dura em média, de seis meses a dois anos.</p>
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Pessoas de diferentes áreas podem se especializar no tema, como médicos, psiquiatras, psicólogos e outros profissionais.</p>
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<strong>Sexo é emoção pura e o corpo não funciona separado da mente! Entender, se entender, se permitir, se conhecer, é o caminhomais fácil de você conseguir resolver as questões sexuais que a incomodam e muitas vezes causam sofrimento, a voce e a sua parceria. Vamos Juntas?</strong></p>
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Nádia Guimarães</p>
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Sexóloga, Consultora em Saúde e Educação Sexual</p>