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<p style="text-align: justify;"> Itabira - Pacientes que est&atilde;o internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), v&atilde;o come&ccedil;ar a receber o carinho e o apoio de seus familiares mesmo &agrave; dist&acirc;ncia. Um novo projeto ir&aacute; disponibilizar aos pacientes liga&ccedil;&otilde;es de v&iacute;deo ou mensagens de &aacute;udio ou de texto durante o tratamento m&eacute;dico.</p> <p style="text-align: justify;"> A ideia &eacute; garantir a humaniza&ccedil;&atilde;o e o cuidado com os pacientes diante da impossibilidade de receberem visitas na UTI. A iniciativa foi sugerida por um grupo de colaboradores, que prontamente se mobilizaram para a aquisi&ccedil;&atilde;o de um equipamento.</p> <p style="text-align: justify;"> Ao tomarem conhecimento da proposta, alguns m&eacute;dicos se uniram e doaram um tablet ao HNSD para que os pacientes internados pudessem contar com mais esse apoio durante o tratamento.</p> <p style="text-align: justify;"> A psic&oacute;loga Patr&iacute;cia Emanuele Labiapari Lage destacou a import&acirc;ncia do projeto que atender&aacute;, em uma segunda fase, os pacientes de longa dura&ccedil;&atilde;o, mas que est&atilde;o fora da UTI.&nbsp; &ldquo;A ideia surgiu perante a solicita&ccedil;&atilde;o de uma fam&iacute;lia de uma paciente idosa que estava hospitalizada e seus familiares eram do grupo de risco. Eles encaminhavam as mensagens para serem mostradas pelo m&eacute;dico ao paciente. Diante disso tivemos a ideia de adquirir um tablet, que acabou sendo doado por um grupo de m&eacute;dicos&rdquo;, contou.</p> <p style="text-align: justify;"> A aproxima&ccedil;&atilde;o entre os familiares e os pacientes, segundo a psic&oacute;loga, &eacute; essencial durante o tratamento m&eacute;dico. Manter o v&iacute;nculo afetivo, mesmo que de forma digital, &eacute; comprovado que auxilia na recupera&ccedil;&atilde;o das pessoas importantes.&nbsp; &ldquo;Em alguns casos j&aacute; estamos fazendo a leitura de e-mails para os pacientes. Percebemos que atrav&eacute;s desses e-mails foi poss&iacute;vel humanizar e aproximar do paciente, pois conseguimos transmitir o afeto da fam&iacute;lia na leitura dessas cartas, confortando-os e alegrando-os. Foi poss&iacute;vel perceber tamb&eacute;m que a express&atilde;o &lsquo;saudade de casa&rsquo;, se transformou em esperan&ccedil;a de um breve retorno&rdquo;, relatou.</p>