26/06/2020 08h13
"Falamos tanta baboseira que o p?blico n?o vem ?s reuni?es da C?mara", afirma vereador
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João Monlevade - O Projeto de Resolução 418/2018, que dispõe sobre a alteração do horário de início das reuniões ordinárias da Câmara Municipal de João Monlevade para as 14h, gerou amplo debate entre os parlamentares durante a reunião da última quarta-feira, 24. Atualmente, a reunião ordinária tem início às 17h.</div>
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O projeto gerou polêmica e opiniões diversas entre os vereadores. Alguns edis apresentaram uma emenda que altera o horário das reuniões para as 18h, o que foi defendido pelos vereadores Guilherme Nasser (MDB) e Thiago Titó (PDT). “Quando entrei na Câmara, em meu primeiro mandato, em 2009, o primeiro projeto que apresentei foi o de passar as reuniões para as 18h, já que sempre escutei o povo reclamando do horário e dizendo que, após as 18h, poderia participar. Estou aqui para representar e ouvir o povo”, afirmou Nasser. Titó também se posicionou favorável ao horário das 18h e lembrou a utilização da Tribuna Popular. “Penso que às 14h ficará difícil para as pessoas utilizarem a Tribuna Popular e trazer os anseios de suas comunidades. Acho que seria mais viável às 18h, após a saída do serviço”, disse.</div>
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Já o vereador Pastor Carlinhos (PL) foi enfático ao afirmar que, independente do horário, o público não comparece às reuniões. “Estou em meu terceiro mandato nessa casa e já fui vereador em outro município. Pode colocar a reunião para às 14h, 18h, 17h, 15h, qualquer horário, o povo não vem. Não adianta. A população só comparece quando há algo do seu interesse, como projetos de relevância ou homenagens”, salientou.</div>
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História</div>
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Chamou a atenção de todos a fala do vereador Toninho Eletricista (PTB), que frisou a dificuldade em atrair o público para as reuniões do Legislativo, o que, para ele, é um problema antigo. Ele citou exemplos de quando foi vereador na década de 1990. Eletricista chegou a criticar a postura dos próprios vereadores, a culpando pela falta de público durante as reuniões ordinárias. “Quem é mais antigo aqui de Câmara sabe, éramos vereadores em 1993 e o presidente da época chegou a realizar sorteios de televisores para atrair o público e, mesmo assim, não adiantou nada. O público não compareceu. A verdade é que nós falamos tanta ‘baboseira’ aqui nessa casa que o púbico está cansado e não vem”, destacou o parlamentar.</div>
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Em contraponto, Belmar Diniz (PT) afirmou que possui várias fotos de reuniões da Câmara da época citada pelo colega e que, em várias delas, há o registro de grande público. “Tenho várias fotos que mostram que as reuniões da Câmara antiga, próximo à Policlínica Central, enchiam. Acho que o problema está aqui, conosco. Temos que mudar é aqui dentro, entre nós, para atrair o público”, frisou.</div>
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O presidente da Câmara, Leles Pontes (Republicamos), concedeu vistas de sete dias ao vereador Vanderlei Miranda (PL) para análise do projeto e de sua emenda. A proposta deve ser votada na reunião da próxima quarta-feira, 1º de julho.</div>