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06/05/2020 07h16

Rede de artes?s lan?a localizador para pessoas comprarem m?scaras de prote??o ? Covid-19 diretamente das costureiras

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<div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Arial; width: 800px; max-width: 800px; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-shadow: none !important; box-shadow: none !important;"> <p style="text-align: justify;"> A pandemia da Covid-19&nbsp;trouxe ao cen&aacute;rio das ruas e estabelecimentos comerciais do pa&iacute;s um novo artefato, que s&atilde;o as m&aacute;scaras faciais de prote&ccedil;&atilde;o. O uso das m&aacute;scaras tornou-se&nbsp;uma necessidade&nbsp;a quem deseja se proteger da contamina&ccedil;&atilde;o do novo&nbsp;coronav&iacute;rus&nbsp;e obrigat&oacute;rio em alguns estados e cidades brasileiros. Esse &eacute; o caso do Estado de S&atilde;o Paulo, onde passou&nbsp;a valer, a partir do dia 4/05,&nbsp;a obrigatoriedade do uso de m&aacute;scara de prote&ccedil;&atilde;o em&nbsp;qualquer&nbsp;transporte p&uacute;blico. Outras regi&otilde;es tamb&eacute;m se adaptam aos novos tempos. Por outro lado, o setor de artesanato &eacute; um dos mais afetados por essa crise, deixando centenas de artes&atilde;os sem renda pela pa&iacute;s.</p> <p style="text-align: justify;"> Para suprir uma necessidade e apoiar as artes&atilde;s, a Rede Asta - neg&oacute;cio social que h&aacute; 15 anos atua na economia do feito &agrave; m&atilde;o desenvolvendo artes&atilde;s em empreendedoras pelo pa&iacute;s - lan&ccedil;ou uma plataforma que permite localizar as costureiras e artes&atilde;s que produzem as m&aacute;scaras de tecidos em 170 cidades brasileiras. Ao todo, s&atilde;o 800 costureiras e artes&atilde;s cadastradas no localizador, com maior concentra&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o sudeste do pa&iacute;s.</p> <p style="text-align: justify;"> A geolocaliza&ccedil;&atilde;o oferecida pela plataforma permite a entrega das m&aacute;scaras em poucos dias, por estarem pr&oacute;ximos comprador e costureira, ao mesmo tempo em que incentiva o com&eacute;rcio local.&nbsp;&quot;Nossa rede sempre procurou apoiar as mulheres artes&atilde;s na gera&ccedil;&atilde;o de renda. S&atilde;o muitas vezes a &uacute;nica pessoa da fam&iacute;lia a ter uma renda&nbsp;&eacute; a artes&atilde;.&nbsp;Por isso, est&atilde;o sofrendo o impacto direto com a pandemia e muitas passando&nbsp;necessidades. O Brasil possui mais de 10 milh&otilde;es de artes&atilde;s. Reunimos nesta ferramenta uma parcela delas, mas outras ainda podem entrar&quot;, diz Alice Freitas, que fundou a Rede Asta em 2005 com Rachel&nbsp;Schettino.</p> <p style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 12pt;">Segundo ela, o perfil da artes&atilde; que comp&otilde;e a rede &eacute; de mulheres entre 40 a 60 anos, das classes C e D,&nbsp;e&nbsp;80% s&atilde;o a &uacute;nica fonte de renda da fam&iacute;lia. Cada uma produz em torno de&nbsp;60 m&aacute;scaras por dia,&nbsp;de tecido e estampas variadas. &quot;&Eacute; importante destacar que a plataforma n&atilde;o &eacute; e-commerce, mas uma&nbsp;geolocaliza&ccedil;&atilde;o, pela qual as pessoas e empresas podem encontrar as costureiras mais pr&oacute;ximas e fazer a encomenda diretamente a elas&quot;, diz Alice.</span></p> <p style="text-align: justify;"> Entre as artes&atilde;s est&aacute;&nbsp;Luciane Braga, 50 anos, de S&atilde;o Paulo, que mora com os pais de 87 anos. Ela produz bonecas e bichos de panos para crian&ccedil;as, mas sem a op&ccedil;&atilde;o de vender suas pe&ccedil;as nas feiras, por conta da Covid-19, ela costura atualmente m&aacute;scaras faciais. &quot;A plataforma foi uma ideia maravilhosa porque tem muitas mulheres fazendo as m&aacute;scaras, mas n&atilde;o sabem como&nbsp;vend&ecirc;-las. Esse contato ser&aacute; direto&nbsp;com o interessado. Eu posso enviar pelo Correio, por motoboy ou a pessoa pode retirar.&nbsp;Tenho f&eacute; que a plataforma vai nos ajudar a vender mais pe&ccedil;as, pois precisamos, diz ela, que&nbsp;tamb&eacute;m&nbsp;afirma que pode customizar as pe&ccedil;as com bordado livre, retalhos e&nbsp;confeccion&aacute;-las&nbsp;em tamanhos diferentes.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Sobre a Rede Asta</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Rede Asta &eacute; um neg&oacute;cio social que atua na economia do feito &agrave; m&atilde;o desenvolvendo artes&atilde;s em empreendedoras que transformam res&iacute;duos em produtos bons, bonitos e do bem.</p> <p style="text-align: justify;"> A Rede Asta foi fundada em 2005 por Alice Freitas e Rachel&nbsp;Schettino,&nbsp;ex-executivas&nbsp;que&nbsp;decidiram&nbsp;se tornar&nbsp;empreendedoras sociais.&nbsp;Alice havia viajado para a &Iacute;ndia a fim de conhecer de perto neg&oacute;cios sociais que aconteciam no pa&iacute;s&nbsp;e&nbsp;se&nbsp;interessou&nbsp;pelo feito a m&atilde;o ao ver as artes&atilde;s tecendo.&nbsp;Ela e Rachel iniciaram o&nbsp;neg&oacute;cio social com o objetivo de valorizar o artesanato brasileiro e empoderar as artes&atilde;s, o que v&ecirc;m fazendo desde ent&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> </div>

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