20/08/2019 08h51
Sarampo: entenda por que a doen?a ? t?o perigosa e merece aten??o
Especialistas explicam sintomas, tratamentos e ressaltam o risco de morte em alguns casos
<table align="center" border="0" style="color: rgb(43, 36, 84); font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; width: 800px;">
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<p style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Altamente contagioso, o sarampo é considerado uma doença grave, com histórico de surtos em 2013, no Pernambuco, e em 2014, no Ceará. Mais recentemente, em janeiro deste ano, o Pará também registrou aumento nos casos. Agora em São Paulo, a doença se espalha rapidamente e, segundo o último levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, subiu para 633 o número de casos confirmados, representando um aumento de 30% em apenas 11 dias.</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Com a total disponibilização da vacina em postos de saúde da cidade, a Dra.Roberta de Castro, uma das médicas responsáveis pelo conteúdo da <a href="https://yisgeaweniyawatarrete.i-mpr.com/link.php?code=bDpodHRwJTNBJTJGJTJGcGVibWVkLmNvbS5iciUyRjo5NTU0NDk3Mjg6Ym9tZGlhQGJvbWRpYW9ubGluZS5jb206NzBkODI2" rel="noreferrer" style="color: rgb(51, 51, 51);" target="_blank">PEBMED</a> e especialista em saúde da criança e do adolescente pela Universidade Federal Fluminense, afirma que a única forma de se prevenir do sarampo é por meio da vacinação:<em> "Na rede pública são utilizadas vacinas tríplices que protegem, inclusive, contra rubéola e caxumba. No caso de crianças com menos de um ano de idade, os pais devem evitar levá-las para ambientes aglomerados"</em>, recomenda Dra. Roberta.</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">A transmissão da doença acontece pelo contato pessoa a pessoa, além da propagação pelo ar, que facilita o contágio e aumenta o surto. <em>"Gotículas infecciosas das secreções respiratórias de um paciente com sarampo podem permanecer no ar por até duas horas"</em>, alerta Dra. Roberta. Uma pessoa infectada pode começar a transmitir o sarampo cerca de cinco dias antes de ter as lesões características da doença na pele e até quatro dias após o desaparecimento delas.</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Os primeiros sintomas do sarampo podem incluir febre, tosse e coriza, como se fosse um resfriado. A perda de apetite também se manifesta e surgem manchas esbranquiçadas na boca, como se fossem grãos de sal. Após os primeiros sintomas, muitos pacientes apresentam conjuntivite (olhos vermelhos, lacrimejantes e fotofobia), manchas vermelhas que começam no rosto e se espalham para o corpo, além de dor de garganta.</span></p>
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<strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Complicações do quadro e tratamento</span></strong></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Segundo a Dra. Dolores Henriques, experiente em medicina de urgência e conteudista da PEBMED, as complicações mais comuns ocorrem em crianças e pacientes que estão comprometidos imunologicamente. A diarréia é a mais frequente, mas o sarampo também é capaz de causar otite aguda, pneumonia, hepatite e inflamações no cérebro. <em>"A maioria das mortes ocorrem devido a complicações respiratórias. Esse risco aumenta, sobretudo, nos países em desenvolvimento"</em>, finaliza Dra. Dolores.</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">As especialistas afirmam que não há um tratamento específico para o sarampo. Repouso e ingestão de líquidos é bastante importante, além de medicamentos para dor e febre.</span></p>
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<strong><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Quem pode e quem não pode vacinar?</span></strong></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Crianças: duas doses aos 12 e 15 meses de idade, que pode ser realizada com as vacinas tríplice viral ou tetra viral;</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Crianças, adolescentes e adultos que não receberam essas doses na infância e que não tiveram sarampo, devem ser vacinados a qualquer momento: duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas;</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Não está contraindicada em mulheres que estão amamentando, inclusive pode ser administrada no pós-parto imediato;</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><strong>Quem não pode vacinar:</strong> pacientes com suspeita de sarampo, crianças com menos de seis meses de vida, gestantes, pacientes imunocomprometidos, pacientes com HIV/AIDS;</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Pacientes que apresentem imunocomprometimento grave e indivíduos com histórico de anafilaxia em dose anterior de vacina de sarampo;</span></p>
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<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Pacientes com histórico confirmado da doença não precisam se vacinar;</span></p>
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<p dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Em caso de dúvidas, a vacinação está recomendada. Só serão considerados vacinados, aqueles que tiverem o registro da vacinação. Caso contrário, é recomendada a aplicação de uma ou duas doses, de acordo com situação vacinal conferida.</span></p>
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<div style="padding-top: 0px; border-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><strong>Sobre a PEBMED</strong><br />
Startup carioca lançada em 2012, por três médicos da Universidade Federal Fluminense, criadores do Whitebook, um aplicativo de compartilhamento de informações que auxilia médicos e estudantes de medicina na tomada de decisão clínica. O objetivo é reunir dados, diagnósticos e diretrizes atualizadas em 7 mil conteúdos de 28 especialidades diferentes. O aplicativo já contabiliza mais de 370 mil usuários e 1 em cada 4 médicos e estudantes acessam. Atualmente, o app está presente em mais de duas mil cidades em todo o Brasil e alcança cerca de 160 mil pessoas ativas por dia.</span></div>
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