26/04/2019 08h55
Epidemia de dengue: Morte de professor coloca Monlevade em alerta m?ximo
<p>
<strong>João Monlevade: </strong>A morte do professor de matemática, Juscelino Tadeu Gonçalves, de 66 anos, com suspeita de dengue hemorrágica, fez acender o alerta máximo para uma provável epidemia da doença em Monlevade, passando ser a segunda morte em cerca de um mês.</p>
<p>
No caso do professor, que morreu na madrugada desta quinta-feira, 25, ele teria passado mal no domingo, 21 e no dia seguinte teria recebido atendimento médico com sintomas da dengue.</p>
<p>
Já na terça-feira, exames laboratoriais comprovaram que Juscelino havia sido contaminado com a doença e o médico que o atendeu recomendou repouso. No dia seguinte, após um incidente doméstico, quando o professor, em casa, caiu com o rosto no chão, sendo levado ao Hospital Margarida, quando foi constatado que seu estado era grave, devido ao seu sangue ter coagulado – indicando que o quadro de saúde dele teria avançado para dengue hemorrágica. Por volta das duas horas da madrugada ele veio a óbito.</p>
<p>
Há mais de 30 anos Juscelino lecionava no Colégio Kennedy. Ele era casado com Arlete Hosken e deixa três filhos: Juliana, Ludmila e João Gabriel.</p>
<p>
<strong>Dengue se alastra</strong></p>
<p>
Monlevade já contabiliza 111 casos prováveis (suspeitos + confirmados) de dengue neste ano. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira, 22 pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Conforme a pasta, de uma semana para a outra, os casos em João Monlevade dobraram, o que coloca o município em situação média de epidemia da doença.</p>
<p>
Em 2018 os casos não passaram de 10.</p>
<p>
Em relação à Zika, João Monlevade registrou dois casos prováveis em 2019. Já em relação à Febre Chikungunya há um registro suspeito da doença.</p>