11/01/2019 09h56
Hospital Margarida presta conta dos atendimentos pelo SUS e provedor fala sobre d?vida do Estado
<p style="text-align: justify;">
João Monlevade – O Hospital Margarida, através da Associação São Vicente de Paulo (ASVP), mantenedora da Casa de Saúde, informou ontem, 10, um relatório com um balanço de seus atendimentos ao longo de 2018, realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS) conforme segue:</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong>Partos - </strong>1.049</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong>Hemodiálises -</strong>24.597</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong>Cirurgias -</strong>2.626</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong>Consultas -</strong>70.770</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong>Internações -</strong>5.016</p>
<p style="text-align: justify;">
Segundo relataram, o número de atendimentos “reforça o compromisso e a responsabilidade social do Hospital, sempre pautado pela transparência, qualidade e ética”.</p>
<p style="text-align: justify;">
“O Hospital Margarida é um patrimônio de João Monlevade e região porque promove a saúde e busca a excelência em tudo o que faz”, destaca o provedor da casa de saúde, José Roberto Fernandes.</p>
<p style="text-align: justify;">
<strong> Dívidas do Governo do Estado</strong></p>
<p style="text-align: justify;">
Em contrapartida aos serviços apresentados à população, o governo de Minas, em 2018, não pagou parte dos recursos pactuados pelos atendimentos realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso, mesmo o Margarida sendo referência para atendimentos de média complexidade na região.</p>
<p style="text-align: justify;">
O Governo do Estado de Minas Gerais deixou de repassar R$ 14 milhões nos últimos anos. Mesmo com os atrasos e a permanente dívida do Governo do Estado, A ASVP e o esforça para conseguir a manutenção dos atendimentos no Hospital Margarida. “Se recebêssemos tudo, pagaríamos parte do que devemos. Isso demostraria que a dívida do hospital não cresceu nos últimos três anos e que melhoramos o atendimento sem onerar a casa de saúde. Quando o governo não cumpre as suas obrigações, isso resulta em deficiência nas gestões e, consequentemente, afetam a população. Mesmo assim, os cidadãos nunca ajudaram o hospital como vem ajudando em nossa gestão. O estado e a União é que têm deixado a desejar”, afirma o provedor José Roberto.</p>
<p style="text-align: justify;">
Ele ainda reforça a importância de que o novo governador abra uma agenda para a negociação das dívidas, na tentativa de solucionar o problema e impedir qualquer prejuízo à população, que depende do atendimento do hospital.</p>
<p style="text-align: justify;">
</p>