Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

11/01/2019 09h52

Vereador Revetrie ? transferido para BH e permanece no CTI

Compartilhe
<p style="text-align: justify;"> <strong>Jo&atilde;o Monlevade -</strong>O vereador Revetrie Teixeira, internado no Hospital Margarida desde o &uacute;ltimo domingo, 6, &nbsp;conseguiu transfer&ecirc;ncia para o Hospital das Cl&iacute;nicas, em Belo Horizonte, onde prossegue internado.</p> <p style="text-align: justify;"> Conforme informa&ccedil;&otilde;es, o parlamentar passou mal no s&aacute;bado mas perdeu os movimentos das pernas e dos bra&ccedil;os no domingo, sendo levado &agrave;s pressas ao HM sob suspeita de ter sido acometido com a S&iacute;ndrome de Guillain-Barr&eacute;.</p> <p style="text-align: justify;"> A S&iacute;ndrome de Guillain-Barr&eacute; &eacute; uma doen&ccedil;a autoimune inflamat&oacute;ria dos nervos, caracterizada por quadro de fraqueza progressiva.</p> <p style="text-align: justify;"> A s&iacute;ndrome &eacute; ocasionada por um v&iacute;rus ou bact&eacute;ria e o organismo come&ccedil;a a combater as pr&oacute;prias c&eacute;lulas.</p> <p style="text-align: justify;"> O vereador Djalma Bastos vem acompanhando Revetrie ao longo da interna&ccedil;&atilde;o e segundo ele o colega, at&eacute; ent&atilde;o, estava consciente e sendo medicado.</p> <p style="text-align: justify;"> O Hospital das Cl&iacute;nicas em Belo Horizonte &eacute; refer&ecirc;ncia no estado no tratamento da doen&ccedil;a.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>S&iacute;ndrome de Guillain-Barr&eacute; </strong></p> <p style="text-align: justify;"> A s&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute; &eacute; um dist&uacute;rbio autoimune, ou seja, o sistema imunol&oacute;gico do pr&oacute;prio corpo ataca parte do sistema nervoso, que s&atilde;o os nervos que conectam o c&eacute;rebro com outras partes do corpo. &Eacute; geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redu&ccedil;&atilde;o ou aus&ecirc;ncia de reflexos. V&aacute;rias infec&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m sido associadas &agrave; S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;, sendo a infec&ccedil;&atilde;o por Campylobacter, que causa diarr&eacute;ia, a mais comum.</p> <p style="text-align: justify;"> A incid&ecirc;ncia anual &eacute; de 1 a 4 casos por 100.000 habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>O que causa a S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;?</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> V&aacute;rias infec&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m sido associadas &agrave; S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;, sendo a infec&ccedil;&atilde;o por Campylobacter, que causa diarr&eacute;ia, a mais comum. Outras infec&ccedil;&otilde;es encontradas na literatura cientifica que podem desencadear essa doen&ccedil;a incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalov&iacute;rus, v&iacute;rus Epstein-Barr, sarampo, v&iacute;rus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros.</p> <p style="text-align: justify;"> Muitos v&iacute;rus e bact&eacute;rias j&aacute; foram associados temporalmente com o desenvolvimento da S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;, embora em geral seja dif&iacute;cil comprovar a verdadeira causalidade da doen&ccedil;a. O diagn&oacute;stico &eacute; dado por meio da an&aacute;lise do l&iacute;quido cefalorraquidiano (l&iacute;quor) e exame eletrofisiol&oacute;gico.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Rela&ccedil;&atilde;o da S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute; com o Aedes Aegypti</strong></p> <p style="text-align: justify;"> As infec&ccedil;&otilde;es por dengue, chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, podem resultar em um em v&aacute;rias s&iacute;ndromes cl&iacute;nicas, desde doen&ccedil;a febril branda at&eacute; febres hemorr&aacute;gicas e formas neuroinvasivas, que podem ser casos agudos de encefalite, mielite, encefalomielite, S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute; ou de outras s&iacute;ndromes neurol&oacute;gicas centrais ou perif&eacute;ricas diagnosticadas por m&eacute;dico especialista.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Quais os sintomas da S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;?</strong></p> <p style="text-align: justify;"> A maioria dos pacientes percebe inicialmente a doen&ccedil;a pela sensa&ccedil;&atilde;o de dorm&ecirc;ncia ou queima&ccedil;&atilde;o nas extremidades membros inferiores (p&eacute;s e pernas) e, em seguida, superiores (m&atilde;os e bra&ccedil;os). Dor neurop&aacute;tica lombar (nervos, medula da coluna ou no c&eacute;rebro) ou nas pernas pode ser vista em pelo menos 50% dos casos. Fraqueza progressiva &eacute; o sinal mais percept&iacute;vel ao paciente, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, bra&ccedil;os, tronco, cabe&ccedil;a e pesco&ccedil;o.</p> <p style="text-align: justify;"> Os sintomas principais da S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute; s&atilde;o fraqueza muscular ascendente: come&ccedil;am pelas pernas, podendo, em seguida, progredir ou afetar o tronco, bra&ccedil;os e face, com redu&ccedil;&atilde;o ou aus&ecirc;ncia de reflexos. A s&iacute;ndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia total dos quatro membros.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>IMPORTANTE:</strong>O principal risco provocado por esta s&iacute;ndrome &eacute; quando ocorre o acometimento dos m&uacute;sculos respirat&oacute;rios. Nesse &uacute;ltimo caso, a s&iacute;ndrome pode levar &agrave; morte, caso n&atilde;o sejam adotadas as medidas de suporte respirat&oacute;rio, tendo em vista que cora&ccedil;&atilde;o e pulm&otilde;es param de funcionar.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados &agrave; S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Sonol&ecirc;ncia.</p> <p style="text-align: justify;"> Confus&atilde;o mental.</p> <p style="text-align: justify;"> Coma.</p> <p style="text-align: justify;"> Crise epil&eacute;ptica.</p> <p style="text-align: justify;"> Altera&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel de consci&ecirc;ncia.</p> <p style="text-align: justify;"> Perda da coordena&ccedil;&atilde;o muscular.</p> <p style="text-align: justify;"> Vis&atilde;o dupla.</p> <p style="text-align: justify;"> Fraqueza facial.</p> <p style="text-align: justify;"> Tremores.</p> <p style="text-align: justify;"> Redu&ccedil;&atilde;o ou perda do tono muscular.</p> <p style="text-align: justify;"> Dorm&ecirc;ncia, queima&ccedil;&atilde;o ou coceira nos membros.</p> <p style="text-align: justify;"> Em qualquer um desses casos, procure um m&eacute;dico com urg&ecirc;ncia para avalia&ccedil;&atilde;o. Aproximadamente 5% a 15% dos casos podem evoluir para &oacute;bito, geralmente resultante de insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria, pneumonia aspirativa, embolia pulmonar, arritimias card&iacute;acas e sepse hospitalar.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Tratamento da S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;</strong></p> <p style="text-align: justify;"> O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) disp&otilde;e de tratamento para a s&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute;, incluindo procedimentos, diagn&oacute;sticos cl&iacute;nicos, de reabilita&ccedil;&atilde;o e medicamentos. O Brasil conta hoje com 136 Centros Especializados em Reabilita&ccedil;&atilde;o, que atendem pacientes com a S&iacute;ndrome de Guillain Barr&eacute; pela rede p&uacute;blica de sa&uacute;de.</p> <p style="text-align: justify;"> Al&eacute;m disso, a maior parte dos pacientes com Guillain Barr&eacute; &eacute; acolhida em estabelecimentos hospitalares. O tratamento visa acelerar o processo de recupera&ccedil;&atilde;o, diminuindo as complica&ccedil;&otilde;es associadas &agrave; fase aguda e reduzindo os d&eacute;ficits neurol&oacute;gicos residuais em longo prazo.</p> <p style="text-align: justify;"> N&atilde;o h&aacute; necessidade de tratamento de manuten&ccedil;&atilde;o fora da fase aguda da doen&ccedil;a.</p>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus