Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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30/11/2018 08h57

Hospital pode fechar se Zema der o calote

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Jo&atilde;o Monlevade &ndash;</strong>Segundo informa&ccedil;&otilde;es da assessoria do Hospital Margarida, a casa de sa&uacute;de teria a receber do governo do estado, R$4.201.188,31 milh&otilde;es. Os recursos seriam provenientes de atrasos no pagamento da produ&ccedil;&atilde;o do hospital, atrav&eacute;s do conv&ecirc;nio Pro-Hosp. Ou seja, o governo de Minas Gerais n&atilde;o pagou &agrave; casa de sa&uacute;de, os servi&ccedil;os prestados para a popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Para se ter ideia, o governo n&atilde;o pagou nem o atendimento a policiais militares, entre os meses de junho e novembro de 2018, totalizando R$115.787,40&rdquo;, informam.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Segundo o provedor da entidade e presidente da Associa&ccedil;&atilde;o S&atilde;o Vicente de Paulo (ASVP), mantenedora do hospital, Jos&eacute; Roberto Fernandes, a falta de repasses ocorre desde 2016. &ldquo;H&aacute; cerca de dois anos, o governo de Minas n&atilde;o paga: &ldquo;O Hospital Margarida produziu, buscou empr&eacute;stimo banc&aacute;rio para comprar medicamentos, pagar m&eacute;dicos e funcion&aacute;rios na esperan&ccedil;a que o Governo do Estado honrasse a Constitui&ccedil;&atilde;o,&nbsp; mas n&atilde;o pagou e a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave e amea&ccedil;a o bom funcionamento da Casa&rdquo;, diz Jos&eacute; Roberto.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Ainda segundo o provedor, a recente afirma&ccedil;&atilde;o do governador eleito, Romeu Zema de que n&atilde;o vai pagar d&iacute;vidas de Pimentel, deixou a dire&ccedil;&atilde;o do Hospital Margarida ainda mais preocupada. Para Jos&eacute; Roberto, a casa de sa&uacute;de pode fechar as portas se isso acontecer. &ldquo;N&atilde;o tem como o Hospital sobreviver a esse calote. O pr&oacute;ximo governador j&aacute; deu entrevista dizendo que ele s&oacute; vai pagar as d&iacute;vidas de sua gest&atilde;o. Isso inviabilizar&aacute; a funcionalidade do hospital que est&aacute; hoje com as contas em dia, porque pegou empr&eacute;stimo&rdquo;, afirma o provedor.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Conforme Jos&eacute; Roberto, a casa de sa&uacute;de estuda meios para evitar que o fantasma do fechamento volte a assombrar o Margarida. Para ele, falta mais responsabilidade com o Hospital, que &eacute; fundamental para salvar vidas: &ldquo;a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave e preocupante&rdquo;, concluiu.</p>

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