Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

notícias

21/09/2018 08h52

Dia da ?rvore: 7 esp?cies brasileiras amea?adas de extin??o

Compartilhe
<p style="text-align: justify;"> <strong>Geral -</strong>Cerca de 14% das mais de 60 mil esp&eacute;cies de &aacute;rvores catalogadas no mundo s&atilde;o encontrados no Brasil, o que d&aacute; ao pa&iacute;s o t&iacute;tulo de detentor da maior biodiversidade de &aacute;rvores do planeta. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; de um estudo desenvolvido em 2017 pela Botanical Gardens Conservation International com base nos dados de 500 jardins bot&acirc;nicos. Completando esse cen&aacute;rio, a Lista Nacional Oficial de Esp&eacute;cies da Flora Brasileira Amea&ccedil;adas de Extin&ccedil;&atilde;o, feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Bot&acirc;nico do Rio de Janeiro, indica que 2.113 esp&eacute;cies de &aacute;rvores presentes no Brasil encontram-se amea&ccedil;adas.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;Quando pensamos na extin&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma &aacute;rvore, &eacute; como se o ecossistema perdesse um &oacute;rg&atilde;o. Isso enfraquece todo o bioma&rdquo;, explica o professor do Instituto de Bioci&ecirc;ncias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza, Carlos Augusto Figueiredo.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Confira abaixo sete esp&eacute;cies de &aacute;rvores amea&ccedil;adas no Brasil:</strong></p> <p style="text-align: justify;"> <strong>1. Pau-brasil:</strong>a &aacute;rvore que batizou o pa&iacute;s come&ccedil;ou a ser explorada em 1503. Com altura entre 10 e 15 metros, a esp&eacute;cie era encontrada em grande quantidade na Mata Atl&acirc;ntica e chegou a ser considerada extinta. Foi redescoberta em Pernambuco, em 1928. Em 1978, por meio da Lei n&ordm; 6.607, o dia 3 de maio foi institu&iacute;do como o dia oficial do pau-brasil.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>2. Castanheira-do-Brasil:</strong>nativa da Amaz&ocirc;nia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de di&acirc;metro. &Eacute; uma das &aacute;rvores mais altas da regi&atilde;o amaz&ocirc;nica, crescendo nas margens de grandes rios.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>3. Bra&uacute;na:</strong>natural da Mata Atl&acirc;ntica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a bra&uacute;na possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>4. Cedro-rosa:</strong>de grande porte, essa esp&eacute;cie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amaz&ocirc;nia, Caatinga, Cerrado e tamb&eacute;m na Mata Atl&acirc;ntica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcan&ccedil;ando at&eacute; 30 metros de altura, a &aacute;rvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>5. Arauc&aacute;ria:</strong>tamb&eacute;m conhecida como pinheiro-do-paran&aacute;, a &aacute;rvore s&iacute;mbolo do estado produz uma semente conhecida como pinh&atilde;o, usada na alimenta&ccedil;&atilde;o de animais silvestres, dom&eacute;sticos e do homem. &ldquo;Uma &aacute;rvore que se encontra em perigo impacta o ecossistema de duas formas. A primeira &eacute; que muitos animais, em especial as aves, usam as &aacute;rvores como suas &lsquo;casas&rsquo;, como &eacute; o caso do pica-pau. O outro fator &eacute; que esses animais dependem de algumas esp&eacute;cies de &aacute;rvores para se alimentar, como &eacute; o caso da arauc&aacute;ria. Com uma quantidade cada vez menor desta esp&eacute;cie na natureza e com os frutos tamb&eacute;m sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimenta&ccedil;&atilde;o, como o papagaio-char&atilde;o e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente est&atilde;o amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o prejudicados. Uma alternativa para este problema &eacute; o plantio de Arauc&aacute;rias de forma comercial, o que seria uma maneira sustent&aacute;vel para a produ&ccedil;&atilde;o dos frutos para a alimenta&ccedil;&atilde;o humana e da fauna, reduzindo conflitos&rdquo;, ressalta Paulo de Tarso Antas, bi&oacute;logo, consultor da Funda&ccedil;&atilde;o Pr&oacute;-Natureza (FUNATURA) e membro da Rede de Especialistas em Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>6. Mogno:</strong>tamb&eacute;m conhecido como Aguano, Araputanga e Acap&uacute;. Natural da Amaz&ocirc;nia, a esp&eacute;cie tem sua cor como uma caracter&iacute;stica predominante &ndash; varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento r&aacute;pido, a &aacute;rvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>7. Jequitib&aacute;-rosa:</strong>chega at&eacute; 50 metros de altura e &eacute; nativa da Mata Atl&acirc;ntica. O exemplar de jequitib&aacute;-rosa de Santa Rita do Passa Quatro &eacute; considerado a &aacute;rvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Sobre a Rede de Especialistas</strong></p> <p style="text-align: justify;"> A Rede de Especialistas em Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza &eacute; uma reuni&atilde;o de profissionais, de refer&ecirc;ncia nacional e internacional, que atuam em &aacute;reas relacionadas &agrave; prote&ccedil;&atilde;o da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulga&ccedil;&atilde;o de posicionamentos em defesa da conserva&ccedil;&atilde;o da natureza brasileira. A Rede foi constitu&iacute;da em 2014, por iniciativa da Funda&ccedil;&atilde;o Grupo Botic&aacute;rio de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Natureza.</p>

Bom Dia Online- Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.

by Mediaplus