17/08/2018 06h46
D?vida do Estado com o Munic?pio inviabiliza cavalgada
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<strong>João Monlevade –</strong>A prefeitura de João Monlevade acabou cancelando, pela segunda vez, a cavalgada da cidade.</p>
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Desta vez o motivo alegado seria a falta de repasse de recursos do município pelo Estado, cujo acumulado já estaria em torno de R$15,5 milhões.</p>
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Segundo informou a assessoria, no mês de julho, a prefeitura chegou a publicar Edital, com o objetivo de contratar uma empresa para a realização da Cavalgada, propondo um investimento de R$100 mil, para que em dois dias do evento a festa fosse realizada com entrada franca. Entretanto, embora 15 empresas tenham adquirido o Edital, nenhuma delas compareceu para entregar as propostas, alegando problemas de agenda de bandas e cantores mais renomados em nível nacional, os quais seriam contratados para o evento.</p>
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“A administração chegou a pensar em outra data para a realização da Cavalgada, mas, nesse mês de agosto, a Prefeitura deparou-se, mais uma vez, com a negativa do Governo do Estado em querer, pelo menos, amortizar uma significativa parte da dívida que o Governo de Minas tem com o município, o que levou a Administração Municipal a cancelar a realização da cavalgada. A dívida do Estado para com o Município de João Monlevade é de quase R$15,5 milhões”, informaram.</p>
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<strong>Protesto</strong></p>
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Ainda conforme a assessoria, a prefeita Simone Carvalho Moreira – que irá participar da manifestação dos 853 prefeitos contra a falta de repasses, liderada pela Associação Mineira dos Municípios, no próximo dia 21, em Belo Horizonte – disse que, neste momento, não seria prudente gastar recursos públicos com festas: “Diante da irresponsabilidade do Governo do Estado começa a faltar dinheiro para investimentos em setores importantes da administração pública”, disse.</p>
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A prefeita disse esperar que a situação comece a caminhar rumo à normalidade o mais rápido possível, pois, caso contrário, “poderemos ter graves problemas com relação a pagamentos e investimentos em áreas como a Educação e a Saúde, já que a maior parte dos recursos do Município que ainda estão ‘confiscados’, retidos pelo Estado, são referentes à Educação e à Saúde do município”, concluiu.</p>
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