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27/07/2018 07h40

Vale quer licen?a para operar mina em Catas Altas, mas deve mais de R$3,4 milh?es de taxas ao munic?pio

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Catas Altas -</strong>Os munic&iacute;pios que contam com a mineradora Vale operando em seus respectivos territ&oacute;rios devem ficar atentos em rela&ccedil;&atilde;o aos impostos e taxas a recolher da empresa. &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> O munic&iacute;pio de Catas Altas detectou um grande (sic) erro nas informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pela Vale o que estaria acarretando perda de arrecada&ccedil;&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> Diante da descoberta a prefeitura passou a cobrar os valores que seriam reais, fato que desagradou a empresa que simplesmente parou de pagar seus compromissos com o munic&iacute;pio. A empresa alega erros nos c&aacute;lculos.</p> <p style="text-align: justify;"> Nos &uacute;ltimos 18 a d&iacute;vida ultrapassa os R$3,4 milh&otilde;es, isto se n&atilde;o for computado e cobrado as diferen&ccedil;as nos pagamentos realizados nos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016, o que &eacute; permitido pela legisla&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que, passados 5 anos as d&iacute;vidas caducam caso n&atilde;o haja a&ccedil;&otilde;es sobre elas tramitando na justi&ccedil;a.</p> <p style="text-align: justify;"> Nesse caso espec&iacute;fico, a d&iacute;vida se d&aacute; diante um questionamento que a empresa vem fazendo nas cobran&ccedil;as feitas em 2017 e agora 2018 referentes a taxas de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e funcionamento.</p> <p style="text-align: justify;"> Segundo a Procuradora Jur&iacute;dica do munic&iacute;pio de Catas Altas, advogada Librielle Rodrigues, h&aacute; alguns anos a Vale vinha pagando um valor estimado das taxas. O fato de esses pagamentos serem baixos diante ao porte da empresa chamou a aten&ccedil;&atilde;o do setor respons&aacute;vel do munic&iacute;pio que ao aprofundar no caso verificou que estava ocorrendo uma discrep&acirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; realidade: &ldquo;O valor pago pela Vale estava sendo baseado na metragem da &aacute;rea que eles informavam, sem apresentarem o registro imobili&aacute;rio, quando apresentaram esse documento verificamos que as metragens n&atilde;o estavam corretas e identificamos a defasagem&rdquo;, informou a prefeitura.</p> <p style="text-align: justify;"> Ainda conforme a assessoria da prefeitura, quando a atual gest&atilde;o assumiu passou-se a cobrar o valor previsto no c&oacute;digo tribut&aacute;rio municipal: &ldquo;Ou seja, foram anos pagando um valor menor do que a previs&atilde;o legal; o valor que eles vinham pagando era s&oacute; uma porcentagem do previsto no c&oacute;digo tribut&aacute;rio municipal.&rdquo;, informaram.</p> <p style="text-align: justify;"> Discordando da cobran&ccedil;a feita pelo munic&iacute;pio, a Vale depositou em ju&iacute;zo os valores cobrados, sendo R$3.001.636,42 referente a 2017 e R$473.209,54 referente a 2018, ambos depositados em ju&iacute;zo no dia 23/05/18.</p> <p style="text-align: justify;"> Referente ao ano de 2017, foram R$2.480.688,00 da taxa mais R$223.261,92 de juros mais R$297.682,56 de multa mais R$3,94 de emiss&atilde;o de guia.</p> <p style="text-align: justify;"> O motivo pelo qual o valor de 2018 se apresentou mais baixo foi porque o munic&iacute;pio estabeleceu um teto m&aacute;ximo, citando exemplos de Mariana e Nova Lima, por meio da lei complementar n&deg; 583/2017; ficando o limite estabelecido de 240.000,00 Unidade Fiscal Municipal, sendo o UFM em 2018 igual a R$ 1,97169.</p> <p style="text-align: justify;"> O munic&iacute;pio est&aacute; estudando cobrar os anos anteriores. Em tese, pode ser cobrado os &uacute;ltimos 5 anos, de acordo com a procuradora.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Vale se defende</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Em nota, ap&oacute;s apresentados todos os questionamentos, a Vale se esquivou de responder ponto a ponto da demanda e se ateve simplesmente a, em s&iacute;ntese, dizer que est&aacute; tudo tranquilo, informando: &ldquo;A Vale esclarece que cumpre rotineiramente suas obriga&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Taxa de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o e Funcionamento cobrada pelo Munic&iacute;pio de Catas Altas, informa que ap&oacute;s o aumento do valor cobrado submeteu a quest&atilde;o ao Judici&aacute;rio face &agrave; diverg&ecirc;ncia de interpreta&ccedil;&atilde;o sobre os crit&eacute;rios deste aumento. A empresa aguarda, portanto, o desfecho do assunto pelo Judici&aacute;rio&rdquo;.</p>

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