Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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22/06/2018 07h45

Djalma se mant?m firme contra 14? sal?rio

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Jo&atilde;o Monlevade -&nbsp; </strong>A C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade enviou uma &ldquo;Nota de Esclarecimento&rdquo; na tarde dessa quarta-feira, 20, questionando mat&eacute;ria veiculada em jornal local. A nota informa que, diferentemente do que foi informado pelo jornal, tamb&eacute;m na edi&ccedil;&atilde;o do dia 20, na mat&eacute;ria &ldquo;Presidente descumpre mandado de seguran&ccedil;a&rdquo;, a C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade esclarece que o presidente Djalma Augusto Gomes Bastos nunca descumpriu nem est&aacute; descumprindo ordem judicial alguma.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;O presidente foi intimado da senten&ccedil;a decorrente de mandado de seguran&ccedil;a, mas n&atilde;o foi intimado momento algum a restabelecer o pagamento do abono de f&eacute;rias&rdquo;, diz o texto.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;A presid&ecirc;ncia esclarece, ainda, que a pr&oacute;pria senten&ccedil;a de 1&ordm; grau prev&ecirc; o duplo grau de jurisdi&ccedil;&atilde;o, sendo, portanto, necess&aacute;ria a aprecia&ccedil;&atilde;o dos fatos pelo tribunal para que sejam tomadas as medidas que forem determinadas pela Justi&ccedil;a&rdquo; completa.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Entenda o caso</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Em dezembro de 2017, o presidente da C&acirc;mara, vereador Djalma Bastos, suspendeu, atrav&eacute;s de portaria, o pagamento de retorno de f&eacute;rias a todos os servidores do Legislativo, alegando achar um &ldquo;absurdo&rdquo; esse pagamento, j&aacute; que o trabalhador comum n&atilde;o tem esse benef&iacute;cio. Ele n&atilde;o submeteu o caso a aprecia&ccedil;&atilde;o do plen&aacute;rio, entendendo que o benef&iacute;cio &eacute; prerrogativa do presidente. Em janeiro deste ano, em consulta feita ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), o &oacute;rg&atilde;o disse que n&atilde;o iria se manifestar a respeito.</p> <p style="text-align: justify;"> Defendendo seus sindicalizados, o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Servi&ccedil;o P&uacute;blico Municipal de Jo&atilde;o Monlevade (Sintramon) moveu a&ccedil;&atilde;o contra Djalma, na Justi&ccedil;a do Trabalho, alegando que a suspens&atilde;o fere direitos adquiridos pelos funcion&aacute;rios. O presidente ent&atilde;o, na ocasi&atilde;o foi intimado a prestar esclarecimentos a respeito. Djalma reafirmou, tamb&eacute;m na &eacute;poca que prestou esclarecimentos, que tanto os funcion&aacute;rios quanto o Sintramon estariam corretos em reivindicar o que achavam ser de direito. Mas ele manteve firme a sua decis&atilde;o e voltou a dizer que considera um &ldquo;absurdo&rdquo; o pagamento do retorno de f&eacute;rias aos servidores da C&acirc;mara.</p> <p style="text-align: justify;"> Durante reuni&atilde;o ordin&aacute;ria, Djalma, fazendo uso da Tribuna, comentou os motivos que o levou a tomar tal decis&atilde;o: &ldquo;Tem funcion&aacute;rio da C&acirc;mara que recebe cerca de R$12 mil por m&ecirc;s. Com o abono, na volta das f&eacute;rias, receberia quase R$30 mil. N&atilde;o faz sentido isso. Os funcion&aacute;rios da C&acirc;mara j&aacute; contam com in&uacute;meros benef&iacute;cios e merecem, pois desenvolvem um bom trabalho, mas esse abono passa dos limites&rdquo;, disse na ocasi&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>14&ordm; sal&aacute;rio</strong></p> <p style="text-align: justify;"> O abono de retorno de f&eacute;rias &eacute; chamado de &ldquo;14&ordm; sal&aacute;rio&rdquo; e na iniciativa privada nenhuma empresa pratica essa forma de benef&iacute;cio. Algumas poucas empresas utilizam das chamadas &ldquo;PL&rdquo; &ndash; Participa&ccedil;&atilde;o de Lucro e ou &ldquo;PR&rdquo; &ndash; Participa&ccedil;&atilde;o de Resultados.</p> <p style="text-align: justify;"> Ao Bom Dia, o presidente da C&acirc;mara, vereador Djalma, disse que n&atilde;o descumpriu lei hora nenhuma e tem trabalhado firmemente para manter sua posi&ccedil;&atilde;o: &ldquo;respeitamos mais do que nunca a justi&ccedil;a, mas eu vejo que a gest&atilde;o p&uacute;blica tem que ser feita como uma gest&atilde;o privada; recurso onde voc&ecirc; tira, tira e n&atilde;o p&otilde;e, acaba; &eacute; isso que est&aacute; acontecendo em nosso pa&iacute;s e em Minas Gerais; por isso que entendemos que o 14&ordm; sal&aacute;rio &eacute; um privil&eacute;gio, a iniciativa privada n&atilde;o paga, vamos manter nossa posi&ccedil;&atilde;o e levar o recurso at&eacute; a &uacute;ltima inst&acirc;ncia se for necess&aacute;rio; respeitamos demais o servidor p&uacute;blico, sabemos da qualidade do servi&ccedil;o que ele presta mas ao meu ver ele j&aacute; tem v&aacute;rios benef&iacute;cios&rdquo;, concluiu.</p>

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