Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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13/04/2018 07h13

Monlevadense de 64 anos d? ? luz uma menina em maternidade de Belo Horizonte

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<p style="text-align: justify;"> <strong>Belo Horizonte</strong>- Ap&oacute;s 30 anos tentando engravidar, a monlevadense Norma Maria de Oliveira, hoje com 64 anos, deu &agrave; luz uma crian&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira, 10, na Maternidade Octaviano Neves, em Belo Horizonte. A menina nasceu prematura de oito meses, com 1,7 quilo e est&aacute; internada na incubadora. M&atilde;e e filha passam bem, segundo a maternidade.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;Eu trabalho com gravidez de mulheres com idades consideradas de risco, 42 anos, 46 anos. &Eacute; a primeira vez que trabalhei com algu&eacute;m com mais de 50&rdquo;, disse a ginecologista e obstetra Rita de C&aacute;ssia Amaral.</p> <p style="text-align: justify;"> Norma passou por uma fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro. O &oacute;vulo &eacute; de uma doadora. J&aacute; o espermatozoide &eacute; do companheiro de Norma que tem 45 anos.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;Ela me procurou no ano passado com este desejo de ser m&atilde;e. Foi considerada uma gravidez de alto risco. Na &uacute;ltima consulta ela estava com a press&atilde;o alta e decidimos fazer a ces&aacute;rea&rdquo;, contou a m&eacute;dica.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Norma diz sofrer preconceito</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &quot;O que mais tem &eacute; o preconceito, principalmente da mulher com outra mulher. Acha que a mulher passou de certa idade n&atilde;o pode mais ser m&atilde;e&quot;, contou a Norma Maria de Oliveira, de 64 anos, nesta quinta-feira (12), dois dias ap&oacute;s dar &agrave; luz. Ana Let&iacute;cia nasceu prematura com 1,7 quilo.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;Norma contou que sofre preconceito, mas falou que n&atilde;o se importa. &ldquo;J&aacute; aguentei agora recente esse tipo de preconceito, as mulheres falam assim: n&oacute;, t&aacute; doida, com essa idade? E eu n&atilde;o ligo pra esse tipo de preconceito, ent&atilde;o fiz assim mesmo&rdquo;, disse.</p> <p style="text-align: justify;"> &quot;Toda gravidez de fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro j&aacute; &eacute; uma gravidez de alto risco. Na idade da Norma, mais diferente ainda. A gente que trabalha com gravidez de alto risco j&aacute; sabe como manipular, dar mais vitaminas. No caso dela eu usei uma subst&acirc;ncia anticoagulante por causa da idade&quot;, explicou a a ginecologista e obstetra Rita de C&aacute;ssia Amaral.</p> <p style="text-align: justify;"> Norma de Oliveira tentava engravidar desde os 34 anos e disse que chegou a ir pra &Iacute;ndia. &quot;Eu conheci um m&eacute;dico de fertiliza&ccedil;&atilde;o e j&aacute; tinha at&eacute; adiantado um dinheiro pra fazer a fertiliza&ccedil;&atilde;o, mas chegando at&eacute; a capital da &Iacute;ndia n&atilde;o tinha voo pra essa cidade, dia nenhum. Voltando pro Brasil foi onde eu fiz essa fertiliza&ccedil;&atilde;o numa cl&iacute;nica super humana&quot;, afirmou.</p> <p style="text-align: justify;"> Hoje, Norma de Oliveira contou que se sente realizada. &quot;&Eacute; um sonho que &eacute; alimentado h&aacute; muito tempo, sempre pensei na profiss&atilde;o e at&eacute; patrim&ocirc;nio pensando num filho, queria ter um filho e queria que ele n&atilde;o passasse pelas dificuldades que passei. Eu fiz o curso de direito na &eacute;poca da ditadura ainda, principalmente no curso de direito que &eacute; mais pra homem, n&atilde;o pra mulher&quot;, destacou.</p> <p style="text-align: justify;"> A m&atilde;e conseguiu ter a gesta&ccedil;&atilde;o, porque desde o ano passado o Conselho Federal de Medicina autorizou que mulheres acima de 50 anos de idade passassem por insemina&ccedil;&atilde;o artificial desde que assumisse o risco.</p> <p style="text-align: justify;"> Ainda n&atilde;o h&aacute; data para que Norma e a filha recebam alta, mas a ginecologista garante que est&aacute; tudo bem. &quot;A Ana Let&iacute;cia chegou ao mundo bem, n&atilde;o foi entubada em sala, foi pra UTI s&oacute; porque &eacute; prematura e ela est&aacute; alternando ar ambiente com pouco oxig&ecirc;nio e est&aacute; muito bem&quot;, relatou Rita de C&aacute;ssia Amaral.</p> <p style="text-align: justify;"> <strong><em>Com informa&ccedil;&otilde;es / Thais Pimentel / G1 MG</em></strong></p> <p style="text-align: justify;"> <strong><em>&nbsp;(Foto: Maternidade Octaviano Neves/Divulga&ccedil;&atilde;o)</em></strong></p>

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