Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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20/03/2018 14h29

Semad d? at? o fim do m?s para Anglo American recolher min?rio vazado

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<p> AG&Ecirc;NCIA BRASIL</p> <p> A mineradora brit&acirc;nica Anglo American tem at&eacute; o dia 31 de mar&ccedil;o para recolher o min&eacute;rio que vazou de seu mineroduto e sedimentou na calha e nas margens do ribeir&atilde;o Ant&ocirc;nio do Grama. Este &eacute; o prazo concedido pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent&aacute;vel de Minas Gerais (Semad), conforme o auto de fiscaliza&ccedil;&atilde;o que o &oacute;rg&atilde;o ambiental entregou hoje (15) &agrave; empresa.</p> <p> O documento, produzido pelo N&uacute;cleo de Emerg&ecirc;ncia Ambiental (NEA) da secretaria, prev&ecirc; tamb&eacute;m que a mineradora deve apresentar, em cinco dias, um laudo atestando a estabilidade da barragem de emerg&ecirc;ncia, estrutura utilizada para armazenar a polpa de min&eacute;rio quando se faz manuten&ccedil;&atilde;o no duto. Al&eacute;m disso, no prazo de 30 dias, a Anglo American precisar&aacute; concluir o Projeto de Recupera&ccedil;&atilde;o da &Aacute;rea Degradada (Prad).</p> <p> A Semad determinou ainda que dever&aacute; receber, semanalmente, informa&ccedil;&otilde;es atualizadas sobre as investiga&ccedil;&otilde;es acerca do rompimento e, duas vezes por semana, os resultados das an&aacute;lises das amostras da qualidade da &aacute;gua no Ribeir&atilde;o Ant&ocirc;nio do Grama.</p> <p> Por fim, a mineradora precisar&aacute; fornecer os dados t&eacute;cnicos que levaram ao c&aacute;lculo do volume do vazamento. Segundo a Anglo American, foram 300 toneladas de polpa de min&eacute;rio.</p> <p> <strong>Vazamento</strong></p> <p> O rompimento do mineroduto ocorreu &agrave;s 7h42 de segunda-feira (12), impactando o Ribeir&atilde;o Santo Ant&ocirc;nio, manancial que fornece &aacute;gua para o abastecimento do munic&iacute;pio de Santo Ant&ocirc;nio do Grama (MG), com popula&ccedil;&atilde;o de aproximadamente 4,2 mil pessoas e distante 210 quil&ocirc;metros de Belo Horizonte.</p> <p> Para atender os moradores da cidade, a mineradora disponibilizou caminh&otilde;es-pipa em um primeiro momento. Paralelamente, em acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), iniciou-se uma capta&ccedil;&atilde;o no C&oacute;rrego do Salgado.</p> <p> O mineroduto &eacute; parte do empreendimento Minas-Rio, que envolve a extra&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rio nas serras do Sapo e Ferrugem e o beneficiamento nos munic&iacute;pios de Concei&ccedil;&atilde;o do Mato Dentro (MG) e Alvorada de Minas (MG). O mineroduto tem 525 quil&ocirc;metros e &eacute; respons&aacute;vel por levar a produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; um porto em Barra de A&ccedil;u, no munic&iacute;pio de S&atilde;o Jo&atilde;o da Barra, no litoral fluminense. Todo o complexo &eacute; apontado pela Anglo American como seu maior investimento mundial.</p> <p> O auto de fiscaliza&ccedil;&atilde;o traz um relato detalhado das a&ccedil;&otilde;es do NEA ao londo desses dias, desde o recebimento do comunicado da empresa, &agrave;s 10h12 de segunda-feira (12). O documento, por&eacute;m, n&atilde;o menciona eventuais penalidades a serem impostas &agrave; mineradora.</p> <p> O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renov&aacute;veis (Ibama) tamb&eacute;m avalia o epis&oacute;dio e pode definir san&ccedil;&otilde;es. De outro lado, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) instaurou um inqu&eacute;rito para apurar o rompimento.</p> <p> J&aacute; o Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica pedindo o bloqueio imediato de R$10 milh&otilde;es da Anglo American, com o objetivo de garantir a indeniza&ccedil;&atilde;o pelos preju&iacute;zos sociais e ambientais. Antes do rompimento, o MPMG tamb&eacute;m j&aacute; havia ido &agrave; Justi&ccedil;a para denunciar viola&ccedil;&otilde;es de direitos na implanta&ccedil;&atilde;o do projeto Minas-Rio e cobrando R$ 400 milh&otilde;es para repara&ccedil;&atilde;o dos danos.</p> <p> Em nota, a Anglo American informou que j&aacute; est&aacute; adotando as medidas determinadas, que cumprir&aacute; os prazos e reiterou mais uma vez que a polpa de min&eacute;rio &eacute; inerte e classificada como n&atilde;o perigosa conforme normas da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Normas T&eacute;cnicas (ABNT).</p> <p> &quot;A empresa come&ccedil;ou hoje a limpeza da calha do Ribeir&atilde;o Santo Ant&ocirc;nio do Grama e suas margens. Dois caminh&otilde;es, um hidrov&aacute;cuo e outro superv&aacute;cuo, fazem a suc&ccedil;&atilde;o da polpa de min&eacute;rio. Paralelamente, uma equipe especializada come&ccedil;ou a retirar e transportar esse material, que ser&aacute; depositado na barragem da esta&ccedil;&atilde;o de bombas e, mais tarde, reutilizado&quot;.</p>

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