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07/03/2018 10h58

Especial Mulher: Cresce o n?mero de mulheres nos pequenos neg?cios

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<p> Na v&eacute;spera do Dia Internacional da Mulher (8/3), o Sebrae Minas faz um levantamento sobre a participa&ccedil;&atilde;o delas como empreendedoras e no mercado de trabalho das micro e pequenas empresas</p> <p> &nbsp;Em cinco anos, mais que dobrou o n&uacute;mero de mulheres Microempreendedoras Individuais (MEI) no Brasil. O n&uacute;mero de formalizadas que trabalhavam por conta pr&oacute;pria saltou de 1,3 milh&atilde;o, em 2013, para 3 milh&otilde;es, em 2018, um aumento de 124%. &Eacute; o que mostra um levantamento do Sebrae Minas, com base em dados do Portal do Empreendedor.&nbsp;</p> <p> &nbsp;De acordo com os dados da Receita Federal, at&eacute; fevereiro deste ano, dos 6.389.621 MEI no pa&iacute;s, 48% eram mulheres. O Rio de Janeiro &eacute; o estado em que elas s&atilde;o a maioria (51%). J&aacute; em Alagoas e Cear&aacute;, as empreendedoras representam a metade dos formalizados. Em Minas Gerais, dos mais de 736 mil formalizados, 47% eram mulheres, cerca de 347 mil empreendedoras em todo o estado.&nbsp;</p> <p> &nbsp;J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao mercado de trabalho das Micro e Pequenas Empresas (MPE), segundo levantamento do Sebrae Minas com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE), dos mais de 8 milh&otilde;es de demitidos pelas MPE em 2017, 39,8% eram mulheres. Os setores de servi&ccedil;os e com&eacute;rcio foram respons&aacute;veis por mais da metade dos desligamentos das trabalhadoras (2,9 milh&otilde;es).</p> <p> J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s contrata&ccedil;&otilde;es, em 2017 as MPE admitiram 4,3 milh&otilde;es de mulheres, cerca de 39,3% dos contratados no per&iacute;odo. Dessas, aproximadamente 47% tinham o ensino m&eacute;dio completo.</p> <p> &nbsp;Em Minas Gerais, as MPE tamb&eacute;m contrataram mais mulheres do que demitiram. Foram 411.626 admiss&otilde;es contra 403.089 desligamentos, o que resultou em um saldo de 8.537 empregos no ano passado.</p> <p> <strong>&nbsp;O outro lado da moeda</strong></p> <p> &nbsp;Apesar do aumento da participa&ccedil;&atilde;o das mulheres no mercado de trabalho das MPE, elas ainda saem em desvantagem na quest&atilde;o salarial. De acordo com dados do Caged, as mulheres contratadas em 2017 ganhavam, em m&eacute;dia, R$ 1.281,87, R$ 150,03 a menos que os homens. J&aacute; entre as demitidas, que tinham um sal&aacute;rio m&eacute;dio de R$ 1.380,73, a diferen&ccedil;a salarial chegava a R$ 179,13. O maior contraste foi entre as mulheres demitidas que tinham o ensino superior completo. Elas chegavam a ganhar R$ 1.161,39 a menos que os homens na mesma situa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &nbsp;Em Minas Gerais, a diferen&ccedil;a salarial &eacute; ainda maior. As mulheres admitidas ganhavam R$ 163,75 a menos que os homens. J&aacute; entre as demitidas, o sal&aacute;rio era R$ 180,95 menor que dos homens.</p>

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