Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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29/09/2017 07h55

Ronaldo Magalh?es luta pelo reajuste da Cfem

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<div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Desde a edi&ccedil;&atilde;o das Medidas Provis&oacute;rias (MP) da minera&ccedil;&atilde;o, h&aacute; quase dois meses, o prefeito Ronaldo Magalh&atilde;es, tamb&eacute;m vice-presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios Mineradores de Minas Gerais (Amig), participa de reuni&otilde;es e audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas para a aprova&ccedil;&atilde;o dos textos que visam a revitaliza&ccedil;&atilde;o da minera&ccedil;&atilde;o brasileira, principalmente o da MP 789/2017, que altera a legisla&ccedil;&atilde;o da Compensa&ccedil;&atilde;o Financeira pela Explora&ccedil;&atilde;o dos Recursos Minerais (Cfem).</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Nos &uacute;ltimos dias 19 e 26/9, por exemplo, prefeitos e deputados de Minas Gerais e do Par&aacute;, representantes da Amig e de outras institui&ccedil;&otilde;es participaram de audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas, em Bras&iacute;lia, com a comiss&atilde;o mista que analisa a MP. &ldquo;Essa &eacute; uma discuss&atilde;o antiga e muito grande no Congresso Nacional. Ent&atilde;o, desde o in&iacute;cio do ano estamos trabalhando efetivamente para mudar essa situa&ccedil;&atilde;o da al&iacute;quota da Cfem&rdquo;, explicou Ronaldo Magalh&atilde;es. Ainda segundo o prefeito, &ldquo;a Amig e os outros interessados contam com o apoio de v&aacute;rios deputados federais para transformar essa MP em lei&rdquo;.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A MP 789 trata das quest&otilde;es relacionadas &agrave; Cfem, conhecida como royalties da minera&ccedil;&atilde;o. A proposta &eacute; alterar a cobran&ccedil;a da al&iacute;quota sobre a extra&ccedil;&atilde;o mineral. &ldquo;Nosso objetivo &eacute; que a partir do ano que vem essa al&iacute;quota seja de 4% sobre o valor bruto, pois, hoje, corresponde a 2% sobre o faturamento l&iacute;quido das empresas, independente do valor da tonelada do min&eacute;rio pelo mercado internacional&rdquo;, esclareceu Ronaldo Magalh&atilde;es que, ressaltou ainda, a import&acirc;ncia desta mudan&ccedil;a. &ldquo;Isso vai melhorar bastante a arrecada&ccedil;&atilde;o dos munic&iacute;pios mineradores que sofrem ao longo dos anos com as quest&otilde;es ambientais e sociais. Entendemos tamb&eacute;m, que todas as empresas mineradoras t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de pagar essa nova al&iacute;quota, que n&atilde;o &eacute; t&atilde;o alta&rdquo;.&nbsp;</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> De acordo com a MP, para alguns minerais ser&aacute; mantido o valor atual da Cfem e para outros, como &eacute; o caso do min&eacute;rio de ferro, a proposta &eacute; alterar para um escalonamento de 2% a 4% sobre o faturamento bruto, porcentagem que ter&aacute; varia&ccedil;&atilde;o de acordo com o pre&ccedil;o internacional do min&eacute;rio e a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar americano.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Os valores, segundo o texto da MP, ir&atilde;o variar de 2% quando a tonelada estiver a US$ 60 ou menos at&eacute; 4%, quando a tonelada for cotada em US$ 100 ou mais. Para o prefeito, diante desta oscila&ccedil;&atilde;o, a grande diferen&ccedil;a ser&aacute; na forma de cobrar, &ldquo;j&aacute; que passaria para o faturamento bruto&rdquo;, frisou.</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> <strong>Itabira</strong></div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> A Cfem deste ano, segundo Ronaldo Magalh&atilde;es, est&aacute; prevista em R$ 50 milh&otilde;es. &ldquo;Eu acredito que se aprovar a al&iacute;quota sobre o valor bruto do faturamento, &oacute;bvio que esse valor quase que dobra. Daria cerca de R$ 40 milh&otilde;es a mais. No entanto, como o min&eacute;rio n&atilde;o tem valor fixo, n&atilde;o conseguimos fazer uma conta exata&rdquo;.</div> <div style="text-align: justify;"> &nbsp;</div> <div id="cke_pastebin" style="text-align: justify;"> Para que a Medida Provis&oacute;ria 789/2017 se torne lei, segundo o prefeito, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio mobilizar a popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Nosso trabalho &eacute; convencer a maioria do Congresso, n&atilde;o s&oacute; os deputados mineiros e paraenses, a votarem a favor da MP. Mas, al&eacute;m disso, tem os argumentos das mineradoras que querem manter essa al&iacute;quota. Isso &eacute; a maneira normal de cada um defender o seu interesse. Fato &eacute; que o trabalho est&aacute; sendo feito, mas tamb&eacute;m &eacute; preciso conscientizar a comunidade e os prefeitos para que fa&ccedil;am o mesmo trabalho junto aos seus deputados&rdquo;, concluiu Ronaldo Magalh&atilde;es.</div>

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