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21/09/2017 23h11

Plano de Sa?de para servidores da C?mara esquenta debate no Legislativo

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<p> Clima tenso, bate-boca e vereador afirmando que h&aacute; funcion&aacute;rios da C&acirc;mara Municipal de Jo&atilde;o Monlevade querendo mandar mais do que eles. Este &eacute; o resumo da vota&ccedil;&atilde;o de um projeto de lei, de iniciativa da Mesa Diretora do Legislativo, que altera parte da mat&eacute;ria, j&aacute; em vigor, para a contrata&ccedil;&atilde;o de um plano de sa&uacute;de destinado aos funcion&aacute;rios da Casa.</p> <p> A confus&atilde;o come&ccedil;ou com o encaminhamento de um abaixo-assinado, com 29 assinaturas de servidores da C&acirc;mara, solicitando que o benef&iacute;cio seja estendido tamb&eacute;m aos pais deles. O documento foi entregue ao vereador do PT, Belmar Diniz, que apresentou a solicita&ccedil;&atilde;o aos colegas, 40 minutos antes do in&iacute;cio da reuni&atilde;o ordin&aacute;ria da &uacute;ltima quarta-feira (20).</p> <p> O abaixo-assinado irritou os vereadores, que em tons r&iacute;spidos, lamentaram o epis&oacute;dio. Houve bate boca entre os parlamentares questionando o porqu&ecirc; de o petista apresentar o documento naquele momento. Belmar alegou que foi pego de surpresa e n&atilde;o soube dizer o motivo pelo qual foi escolhido para encaminhar a solicita&ccedil;&atilde;o dos servidores.</p> <p> Ant&ocirc;nio Paula Magalh&atilde;es (Toninho Eletricista-PHS), enf&aacute;tico, disse que na Casa h&aacute; muitos funcion&aacute;rios que recebem at&eacute; mais que os pr&oacute;prios vereadores e por isso querem mandar mais do que eles. Para Toninho, o projeto vai beneficiar todos os servidores igualmente. No entanto, parte dos funcion&aacute;rios n&atilde;o est&aacute; pensando nos servidores mais novos &ndash; que ainda n&atilde;o s&atilde;o beneficiados pelo plano de sa&uacute;de.</p> <p> Outro que lamentou o posicionamento dos funcion&aacute;rios foi Carlos Roberto Lopes (pastor Carlinhos-PMDB). Ele pontuou que &eacute; contra qualquer tipo de abaixo-assinado e demonstrou irrita&ccedil;&atilde;o ao comentar que at&eacute; mesmo a diretora interina da Casa (que &eacute; irm&atilde; de um dos vereadores) teria feito ades&atilde;o ao documento.&nbsp; Como forma de protesto, pastor Carlinhos pediu que o abaixo-assinado fosse anexado junto ao projeto de lei, que apesar da confus&atilde;o, foi aprovado por unanimidade.</p> <p> <strong>Irregularidade e gastos</strong></p> <p> O assessor jur&iacute;dico da C&acirc;mara de Jo&atilde;o Monlevade, Silvam Pel&aacute;gio Domingues, explicou que al&eacute;m do sistema atual de plano de sa&uacute;de do Legislativo estar irregular, ele n&atilde;o abrange todos os funcion&aacute;rios da Casa. Segundo o assessor, o benef&iacute;cio n&atilde;o &eacute; reconhecido pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de e, portanto, desde 2010 n&atilde;o podem ser feitas novas ades&otilde;es.</p> <p> Em 2013, os vereadores de Jo&atilde;o Monlevade aprovaram uma lei que previa o plano de sa&uacute;de para os servidores e seus dependentes.</p> <p> Para beneficiar todos os 60 servidores, o gasto mensal com o plano &eacute; de R$ 27 mil. Para diminuir o investimento, a Mesa Diretora prop&ocirc;s que o Legislativo pagasse por um benef&iacute;cio participativo aos servidores. Com essa medida, o gasto cairia para R$ 11 por m&ecirc;s e beneficiaria todos os funcion&aacute;rios.</p> <p> A comiss&atilde;o realizou v&aacute;rias an&aacute;lises e apurou junto ao setor de contabilidade da C&acirc;mara que, caso pagasse o plano contemplando tamb&eacute;m os filhos dependentes dos servidores, esse valor chegaria a de R$ 14 mil/m&ecirc;s. Houve um acordo entre a Comiss&atilde;o de Legisla&ccedil;&atilde;o Justi&ccedil;a e a Mesa Diretora para ent&atilde;o alterar o projeto e beneficiar os servidores que n&atilde;o estavam inclu&iacute;dos no plano e seus dependentes, o que foi aprovado.</p>

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