01/09/2017 07h30
Vereadores sugerem que prefeita cancele reajuste da tarifa de ?gua
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O reajuste da tarifa de água em João Monlevade em 11,17% continua rendendo reclamações. O aumento será cobrado a partir do mês de outubro. Na semana passada o assunto foi um dos mais comentados entre os vereadores e nessa semana voltou à pauta de discussões.</p>
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O parlamentar Gentil Bicalho (PT) comentou que vai encaminhar à prefeita de João Monlevade, Simone Carvalho (PSDB), um ofício com pedido de cancelamento do valor da tarifa até que o valor seja discutido e apresentado ao Legislativo. Foi o petista que na semana passada alertou para o aumento.</p>
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O argumento de Gentil foi endossado por Antônio de Paula Magalhães (Toninho Eletricista -PHS) que sugeriu que representantes do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico Região Central (CISABRC-RC), ao qual o Departamento de Água e Esgoto (DAE) é vinculado, sejam intimados a irem à Câmara prestar contas do reajuste.</p>
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O também petista, Belmar Diniz, apresentou dados fornecidos pelo próprio CISABRC-RC , nos quais ressaltou o motivo apresentado pelo Consórcio para o aumento da tarifa. Entre eles está o gasto com pessoal, serviços de terceiros, energia elétrica, materiais e outros. Sendo que o maior empenho está com a folha de pagamento, já que o número de funcionários do setor administrativo do DAE aumentou 57% de 2015 a 2017. “Um aumento significativo”, pontuou o vereador que questionou: “Será que é necessário o reajuste?”. Belmar também citou o fato de uma consulta pública – sem retorno da população – ter sido realizada on line.</p>
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O pedetista Carlos Roberto Lopes (pastor Carlinhos) também criticou o fato de o maior gasto do DAE ser com pessoal do administrativo. “O DAE é um cabide de empregos e precisa-se tomar providências. Se é autônomo, tem que ser do princípio ao fim”, disse se referindo a autarquia ter dependência da Prefeitura.</p>
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A base governista voltou a defender o reajuste da tarifa de água argumentando investimentos na captação e distribuição da água na cidade. Nesse contexto, o presidente da Casa, Djalma Bastos (PSD), foi taxativo e disse ser favorável ao aumento, desde que se garanta a qualidade do serviço ao cidadão. “Água é vida e precisamos sensibilizar para isto. Claro que a Casa está aberta para discussão, analisar relatórios, números e verificar tudo para conferir a justificativa do aumento”, finalizou.</p>
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<em>FOTO: Bell Silva/O Popular</em></p>