Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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26/05/2017 10h52

Santa B?rbara ? pioneira em modelo de cemit?rio vertical

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<p> A proposta do cemit&eacute;rio vertical biosseguro de Santa B&aacute;rbara, o primeiro p&uacute;blico do Brasil e &uacute;nico de Minas Gerais nesses moldes, &eacute; aliar alta tecnologia e sustentabilidade, garantindo conforto e seguran&ccedil;a.</p> <p> No munic&iacute;pio ser&atilde;o, ao todo, 265 gavetas, distribu&iacute;das em sete andares e com durabilidade superior a 50 anos. S&atilde;o pe&ccedil;as &uacute;nicas, sem emendas, produzidas em fibra de vidro e resina de garrafa pet. Cada t&uacute;mulo constru&iacute;do significa 167 garrafas pet a menos no meio ambiente.</p> <p> As gavetas ocupam uma &aacute;rea de menos de 100 m&sup2;. No sepultamento convencional seria necess&aacute;rio 546m&sup2; para a mesma quantidade de sepulturas. A propor&ccedil;&atilde;o &eacute; de um sepultamento convencional para cada sete sepultamentos verticais. As gavetas n&atilde;o possuem poros. Logo, n&atilde;o h&aacute; vazamento dos l&iacute;quidos provenientes da deteriora&ccedil;&atilde;o dos corpos, impedindo, assim, a passagem de gases para o espa&ccedil;o de circula&ccedil;&atilde;o de trabalhadores e visitantes. Al&eacute;m disso, h&aacute; dispositivos que permitem a troca gasosa em todas as gavetas, propiciando as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a decomposi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> O sistema rotativo de gavetas resolve a necessidade de novas sepulturas com o passar do tempo, pois os corpos permanecem ali por tr&ecirc;s anos em um processo de decomposi&ccedil;&atilde;o, sendo, ent&atilde;o, direcionados, posteriormente, para um ossu&aacute;rio, com identifica&ccedil;&atilde;o do sepultado.</p> <p> Seguindo o padr&atilde;o sustent&aacute;vel, as l&aacute;pides s&atilde;o feitas com um tipo de granito ecol&oacute;gico, desenvolvido a partir do baga&ccedil;o da cana-de-a&ccedil;&uacute;car, 20% de palha de coco seca, carbonato de c&aacute;lcio misturado a areia, fibra de vidro e resina com 30% de garrafa pet reciclada.</p> <p> Uma cabine, acoplada &agrave;s gavetas, abriga o M&oacute;dulo de Controle e Comando (MCC). Deste local s&atilde;o monitoradas a press&atilde;o, a temperatura e a umidade de cada t&uacute;mulo. O espa&ccedil;o tamb&eacute;m comporta o sistema de tratamento de gases, proveniente das gavetas. Tr&ecirc;s colunas filtram esse ar sujo, devolvendo-o ao ambiente sem odores. Outra v&aacute;lvula recebe o ar limpo da natureza, que &eacute; injetado em todas as gavetas ocupadas, ao mesmo tempo.</p> <p> O modelo de sepultamento n&atilde;o contamina o ar, o solo ou o len&ccedil;ol fre&aacute;tico. Al&eacute;m disso, reduz o n&iacute;vel de enxofre lan&ccedil;ado no meio. Nestes moldes o sepultamento leva apenas 10 minutos, enquanto da maneira tradicional s&atilde;o 55.</p> <p> Todo o processo descrito atende por completo a Resolu&ccedil;&atilde;o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) 335/2003, que detalha as diretrizes a serem seguidas para licenciamento ambiental tanto de cemit&eacute;rio convencional quanto vertical. A obra, no valor de R$ 447.555,63, foi constru&iacute;da com recurso pr&oacute;prio.</p> <p> &nbsp;</p> <p> &nbsp;</p>

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