31/03/2017 06h40
Funcion?rios p?blicos de Jo?o Monlevade decretam estado de greve
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O funcionalismo público de João Monlevade decretou na última quarta-feira (29), estado de greve - alertando que a qualquer momento poderão deflagrar uma greve. A decisão foi tomada em assembleia da categoria depois que os servidores reprovaram a recomposição salarial de 5,38%, que equivale ao índice inflacionário, proposta pela administração municipal. O índice de reajuste pleiteado pelos servidores é de 14% e não de 25%, como apresentado inicialmente.</p>
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As negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de João Monlevade (Sintramon) e representantes da Prefeitura de João Monlevade foram realizadas em duas datas. Apesar de não chegarem a um acordo em relação à cláusula econômica, outros acordos foram selados.</p>
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Preliminarmente, chegou-se a discutir e a entrar em acordo com relação a várias cláusulas sociais, inclusive sem a eliminação do acordo vigente. Pelo contrário: houve ampliação de benefícios. Os entendimentos mostram também que as homologações, por ocasião das rescisões, reivindicadas pelo Sintramon, passarão a ser feitas na sede do Sindicato.</p>
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<strong>Paralisação nacional contra a PEC</strong></p>
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Nessa sexta-feira (31), os servidores da rede pública devem aderir à paralisação nacional contra a Reforma da Previdência. A ação também foi aprovada pela assembleia da categoria. Todo o funcionalismo foi convocado pelo Sintramon. Ás 16h haverá na Praça do Povo um ato de protesto, com apoio de demais unidades sindicais da cidade.</p>
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<strong>Greve de professores estaduais</strong></p>
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Várias escolas estaduais de João Monlevade estão em greve há mais de 15 dias. Os professores da rede, além do posicionamento contra a reforma da previdência, enunciam que o governo do estado está descumprindo acordo feito em 2015, que previa aumento salarial até 2018 e outras melhorias na carreira. A categoria diz que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo governo estadual. Além disso, cobram o valor retroativo de janeiro, fevereiro e março do ano passado, que também não teria sido quitado pelo estado.</p>
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Outra reivindicação é o cumprimento do acordo feito com o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015. O projeto previa aumento de 31,78% a ser pago integralmente para os professores da rede estadual até 2017. O texto ainda instituiu o fim do subsídio e a volta do vencimento básico, além do descongelamento das carreiras e da garantia do pagamento do piso nacional de R$ 1.917,78 para jornada de 24 horas.</p>