08/12/2016 14h42
MP extingue for?a-tarefa formada por promotores encarregados de apurar trag?dia da Samarco
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Mudanças na condução das investigações sobre a tragédia da Samarco em Mariana. O novo procurador-geral de Justiça do estado, Antônio Sérgio Tonet, empossado na noite de segunda-feira, 5, extinguiu a força-tarefa formada por promotores de Justiça encarregados de apurar, desde o início, as causas e desdobramentos daquela que é considerada a maior tragédia socioambiental do país. Após o rompimento da Barragem do Fundão, na cidade da Região Central do estado, em 5 de novembro de 2015, o grupo começou a atuar em várias frentes, com a abertura de inúmeros inquéritos e outras providências nas áreas de meio ambiente, direitos humanos, inclusão e mobilização sociais, patrimônio cultural e defesa da fauna.</p>
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Por determinação do novo procurador-geral, alguns dos mais atuantes integrantes da força-tarefa, formada por nove promotores de Justiça, deixaram o grupo para retornar às comarcas de origem, todas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.</p>
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São eles:</p>
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<strong>Carlos Eduardo Ferreira Pinto,</strong>que era o coordenador da força-tarefa e também do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma) e passa a atuar em Ribeirão das Neves;</p>
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<strong>Mauro da Fonseca Ellovitch</strong>, das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, agora em Ibirité;</p>
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<strong> Marcos Paulo de Souza Miranda</strong>, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC) e já em atuação em Santa Luzia.</p>
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Segundo especialistas ouvidos pelo Estado de Minas, tanto o trabalho referente à tragédia de Mariana como de preservação do patrimônio cultural podem sofrer grande abalo. “Isso mostra a força das mineradoras no estado”, disse um especialista em direito minerário.</p>
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