14/10/2016 14h05
Medio Pira - A talentosa Camila Calais
<p>
O MEDIOPIRA dessa semana traz entrevista com a cantora Camila Calais. Há algum tempo ouço falar da Camila, embora que o sobrenome Calais é que era familiar pra mim (conheci um Calais num tempo em que trabalhei em Santa Bárbara. Deve ser da mesma raiz familiar). Mas como vivo na internet, tenho visto a presença dessa menina em várias cidades. Fiquei impressionado quando vi um vídeo postado pela Tairis, da Laja 67 de Alvinópolis. Que vozeirão. E com um violão correto. Pensei comigo: - Essa menina enche uma praça com a voz. E mais surpreso fiquei quando fiquei sabendo que era de Catas Altas. Pois é... já foi o ouro, depois o minério... e agora é a música. Vamos à entrevista com Camila Calais</p>
<p>
- Como foi a sua iniciação musical?</p>
<p>
Comecei a cantar no ano de 1.999 no Grupo Cantares de Santa Bárbara, grupo este que sempre respeitei com profissionalismo e responsabilidade, onde a musica popular brasileira e a musica clássica se misturavam de maneira a me incentivar e ter as referencias musicais de hoje. Mas minha trajetória musical cantando na noite teve início em 2002.</p>
<p>
- Quando foi que você chegou a conclusão de que seria cantora, que seu dom iria virar profissão?</p>
<p>
Desde o primeiro momento já me sentia diferente. Sentia como se as músicas que eu interpretava precisassem de mim da mesma forma como que eu necessitava delas. Assim, de uma maneira simples, recebi um convite de um grande e respeitado músico e professor da cidade de Santa Barbara para cantar e se apresentar ao lado dele em bares, restaurantes e eventos diversos.</p>
<p>
– Você sempre tocou violão ou isso veio depois?</p>
<p>
Sempre tive violão, mas me preocupei com cantar e acabei deixando de lado por algum tempo, tocava, mas sem me dedicar. Hoje é uma dedicação diária de 2 a 3 horas a um pouco mais de ano!</p>
<p>
– Você realmente estudou música ou seu aprendizado é mais intuitivo?</p>
<p>
As duas coisas se fundem. O estudo veio diretamente com a pratica e quando você descobre a música além dos ouvidos, ou seja a leitura dela, é muito bom é gostoso e infinito. Sempre participo de Cursos de Violão, Percepção, Canto, workshops...</p>
<p>
- Você “pega” as músicas através da internet, olhando as cifras ou é boa no ouvido e pega as músicas facilmente?</p>
<p>
A internet é uma aliada, mas com grandes erros também, onde a percepção e correções são feitas por mim. Versões também. Mas sou do tempo do vinil, da fita cassete, onde se dava o play, pause, volta e avança para poder tirar uma musica.</p>
<p>
– Quais as suas principais influências? O que ouve quanto não está cantando?</p>
<p>
A música popular brasileira no seu geral e os grandes clássicos internacionais. Sendo sincera ouço o que me dá prazer. Ouço bandas que eu sei que me influenciam, procuro bandas novas que eu me identifique, faço uma varredura me obrigando com prazer a ouvir um pouquinho de tudo. </p>
<p>
– Como é a sua composição de repertório?</p>
<p>
Me apresento sempre com clássicos da MPB, Pop Rock nacional e internacional e Rock N´Roll. É o meu estilo. É o que eu gosto de interpretar.</p>
<p>
– O que acha da atual fase da música? Não acha que tem sertanejo demais?</p>
<p>
Injusto. Essa é a palavra para o mercado atual. Sem desmerecimento algum, mas hoje quem trabalha com a mesma linha musical que a minha é se sentir um sobrevivente.</p>
<p>
- E sobre trabalho autoral? Você compõe? Não tem vontade de gravar um trabalho com músicas próprias ou de compositores novos ou não?</p>
<p>
Tenho algumas composições, mas nunca gosto delas ao ponto de achar que está bom, sempre acho que pode melhorar e acabo me podando e desacreditando das minhas próprias músicas (risos). Acho que não sou a única, apesar de quem as ouve dizer que são lindas e até chorar por se identificarem as minhas palavras.</p>
<p>
– Você tem se apresentado na maioria das cidades do Medio Piracicaba. Como tem sido a receptividade do público?</p>
<p>
A minha maior escola! Como os grandes músicos que encontro, as experiências trocadas, o público, as pessoas, os lugares por onde passo é a minha verdadeira escola da vida musical.</p>
<p>
- Você tem show só de violão e voz ou também tem banda?</p>
<p>
Apresento com banda, que leva o meu nome com o repertorio - Pop Rock Nacional, Internacional, Rock N´Roll, tendo bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Pink Floyd e grandes outros.</p>
<p>
– Como é representar Catas Altas como artista. O pessoal da cidade valoriza o seu trabalho?</p>
<p>
Catas Altas é a cidade que me acolheu, que me valoriza, que me tem como referencia artística e cultural representada pelos convites de apresentações por diversas vezes como evento principal a Festa do Vinho, nos anos de 2005, 2006, 2007, 2009, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Catas Altas é só agradecimento a quem me tornei como artista e pessoa. Não tem como não ser melhor. Catas Altas é inspiração!</p>
<p>
– Deixe seus contatos, site, links, facebook, etc...</p>
<p>
<a href="http://www.facebook.com/profile.php?id=100002119076918">www.facebook.com/profile.php?id=100002119076918</a></p>
<p>
<a href="http://www.youtube.com/channel/UC9PEq0fIPxjALxVZzjdaupA">www.youtube.com/channel/UC9PEq0fIPxjALxVZzjdaupA</a></p>
<p>
Instagram @camilacale</p>
<p style="text-align: right;">
<strong><em>Foto: Flávio Souza Cruz</em></strong></p>