Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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29/09/2016 20h37

S&P rebaixa nota da Samarco para n?vel de calote

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<p> A ag&ecirc;ncia de classifica&ccedil;&atilde;o de risco Standard and Poor&rsquo;s (S&amp;P) rebaixou nesta quarta-feira (28) a nota global da d&iacute;vida da mineradora Samarco de &ldquo;CCC&rdquo; para &ldquo;D&rdquo;, &uacute;ltimo degrau da escala, caracterizando calote. A nota na avalia&ccedil;&atilde;o nacional da companhia tamb&eacute;m foi rebaixada, de &ldquo;brCCC&rdquo; para &ldquo;D&rdquo;.</p> <p> O rebaixamento acontece ap&oacute;s o n&atilde;o pagamento de US$ 13,4 milh&otilde;es referentes a juros de um b&ocirc;nus e que venceram na segunda-feira (26).</p> <p> &quot;Acreditamos que a Samarco n&atilde;o vai fazer o pagamento nos pr&oacute;ximos 30 dias e, provavelmente, vai deixar de fazer pagamentos de outras obriga&ccedil;&otilde;es financeiras devidas nos pr&oacute;ximos meses, incluindo pagamentos de juros sobre as outras notas seniores sem garantia. Como resultado, esperamos default da Samarco em todas ou substancialmente todas as suas obriga&ccedil;&otilde;es&quot;, acrescentou a S&amp;P.</p> <p> Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 28, a Samarco confirmou que n&atilde;o realizou o pagamento no valor aproximado de US$ 13,4 milh&otilde;es. &quot;A Samarco continua a explorar op&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o a uma reestrutura&ccedil;&atilde;o de sua d&iacute;vida. Adicionalmente, os programas de remedia&ccedil;&atilde;o e compensa&ccedil;&atilde;o determinados no Acordo Global celebrado com o Governo brasileiro continuam a ser cumpridos&quot;, disse.</p> <p> Segundo a Reuters, a Samarco tem US$ 2,2 bilh&otilde;es de d&iacute;vidas em b&ocirc;nus e cerca de US$ 1,6 bilh&atilde;o em empr&eacute;stimos banc&aacute;rios, e tem que pagar em juros de tr&ecirc;s b&ocirc;nus US$ 54 milh&otilde;es at&eacute; novembro.</p> <p> O n&atilde;o pagamento dos juros evidencia a relut&acirc;ncia das controladoras da Samarco em oferecer mais recursos para a empresa, ap&oacute;s aceitarem pagar at&eacute; US$ 20 bilh&otilde;es em multas e compensa&ccedil;&otilde;es relativas ao desastre ambiental de Mariana, em novembro do ano passado. Em agosto, uma decis&atilde;o da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1) anulou a homologa&ccedil;&atilde;o do acordo.</p>

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