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<p style="text-align: justify;"> O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustent&aacute;vel (Cedraf-MG) aprovou nessa quarta-feira (8), durante reuni&atilde;o ordin&aacute;ria em Belo Horizonte,&nbsp; cerca de R$ 3 milh&otilde;es em cr&eacute;dito rural.&nbsp;Os recursos ser&atilde;o destinados a 47 fam&iacute;lias de agricultores dos munic&iacute;pios de Caratinga, Coromandel, Divino, Espera Feliz e Oriz&ocirc;nia, nos territ&oacute;rios do Vale do A&ccedil;o, Tri&acirc;ngulo Norte e Mata. Nove propostas foram analisadas e as &aacute;reas beneficiadas somam mais de 200 hectares de terra.</p> <p style="text-align: justify;"> A a&ccedil;&atilde;o faz parte do Programa Nacional de Cr&eacute;dito Fundi&aacute;rio (PNCF), que em Minas Gerais &eacute; executado pela&nbsp;<a href="http://www.agrario.mg.gov.br/" target="_blank">Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agr&aacute;rio (Seda)</a>, &oacute;rg&atilde;o que preside o Cedraf-MG. O conselho &eacute; composto por lideran&ccedil;as de mais de 30 entidades civis e p&uacute;blicas, o que d&aacute; mais transpar&ecirc;ncia ao processo.</p> <p style="text-align: justify;"> O secret&aacute;rio Professor Neivaldo presidiu pela primeira vez a reuni&atilde;o do conselho. Ele destaca que a secretaria, em parceria com as demais institui&ccedil;&otilde;es, tem se esfor&ccedil;ado para atender &agrave; demanda de acesso &agrave; terra em Minas Gerais.</p> <p style="text-align: justify;"> &ldquo;O cr&eacute;dito fundi&aacute;rio, o t&iacute;tulo e o registro da propriedade s&atilde;o os primeiros passos para que a agricultura familiar tenha acesso &agrave; produ&ccedil;&atilde;o, &agrave; assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica e aos mercados&rdquo;, diz Professor Neivaldo.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Como funciona</strong></p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> O programa do Governo Federal foi criado em 2003 para atender aos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem ou com pouca terra. Ap&oacute;s identifica&ccedil;&atilde;o do terreno, o benefici&aacute;rio procura o sindicato de trabalhadores rurais e de agricultores familiares de sua regi&atilde;o para o cadastramento.</p> <p style="text-align: justify;"> As organiza&ccedil;&otilde;es analisam a documenta&ccedil;&atilde;o do &ldquo;candidato&rdquo; e da propriedade e depois encaminham a proposta para aprecia&ccedil;&atilde;o no conselho municipal. Aprovado, o processo &eacute; remetido para a Diretoria de Cr&eacute;dito Fundi&aacute;rio, vinculada a Subsecretaria de Acesso a Terra e Regulariza&ccedil;&atilde;o Fundi&aacute;ria, da Seda.</p> <p style="text-align: justify;"> T&eacute;cnicos da Seda realizam an&aacute;lises e vistorias para verificar a viabilidade t&eacute;cnica, econ&ocirc;mica e ambiental da proposta. A C&acirc;mara T&eacute;cnica de Pol&iacute;ticas Agr&aacute;rias e Ambientais aprecia as informa&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas.</p> <p style="text-align: justify;"> Caso o parecer for favor&aacute;vel, a proposta &eacute; levada para aprova&ccedil;&atilde;o no Cedraf-MG. &Eacute; de responsabilidade do Governo de Minas Gerais a aprova&ccedil;&atilde;o e encaminhamento para o agente banc&aacute;rio que ir&aacute; concretizar o contrato de financiamento.</p> <p style="text-align: justify;"> &nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"> <strong>Foto</strong></p> <p style="text-align: justify;"> Osvaldo Afonso/Imprensa MG</p>