Compartilhe

<p style="text-align: justify;"> <strong>Geral -</strong> Os cortes no or&ccedil;amento do governo federal podem provocar a paralisa&ccedil;&atilde;o de todas as 61 obras do programa de constru&ccedil;&atilde;o de rodovias federais. Cinco delas est&atilde;o em Minas Gerais, inclusive a duplica&ccedil;&atilde;o da BR&ndash;381.</p> <p style="text-align: justify;"> A diretoria colegiada do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aprovou uma proposta de suspens&atilde;o das interven&ccedil;&otilde;es, que abrangem 29 rodovias. A justificativa &eacute; a falta de verba diante do contingenciamento de recursos destinados ao &oacute;rg&atilde;o. Agora, caber&aacute; aos minist&eacute;rios dos Transportes, do Planejamento e da Casa Civil decidir se v&atilde;o seguir a sugest&atilde;o.</p> <p style="text-align: justify;"> Em reuni&atilde;o na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, os diretores do Dnit aprovaram um estudo interno que aponta falta de capacidade de manter essas obras com o limite or&ccedil;ament&aacute;rio atual. No documento, a diretoria de Infraestrutura Rodovi&aacute;ria aponta que mais da metade do or&ccedil;amento do &oacute;rg&atilde;o j&aacute; est&aacute; comprometido.</p> <p style="text-align: justify;"> Do limite de R$ 6,8 bilh&otilde;es para investimentos, R$ 1,7 bilh&atilde;o est&aacute; reservado para emendas impositivas de deputados e senadores. Outros R$ 2,5 bilh&otilde;es s&atilde;o restos a pagar de investimentos do ano passado. Restam R$ 2,6 bilh&otilde;es para saudar obras j&aacute; encampadas que, somadas, chegam a R$ 19 bilh&otilde;es.</p>