Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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24/03/2016 16h34

Seguran?a p?blica volta a ser questionada por vereadores

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<p> A Seguran&ccedil;a P&uacute;blica na cidade voltou a ser questionada durante a reuni&atilde;o da C&acirc;mara desta quarta-feira (23).</p> <p> O vereador Belmar Diniz (PT) foi quem fez o alerta ao fazer uso da Tribuna e disse que tem sido cobrado constantemente pela popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Est&aacute; ficando sem controle a quest&atilde;o de seguran&ccedil;a na cidade. Infelizmente a seguran&ccedil;a est&aacute; ficando desacreditada em nossa cidade. Eu n&atilde;o sei se &eacute; falta... eu sei que o major Jayme tem muita boa vontade, agora, n&oacute;s estamos duvidando dessa boa vontade dele e da quest&atilde;o do comando dele. Porque a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; incontrol&aacute;vel. Ontem roubaram uma roda de um ve&iacute;culo na Faculdade. Eu tive um problema de seguran&ccedil;a, que at&eacute; acionei a pol&iacute;cia e eles foram l&aacute; e me atenderam, mas foi em um lugar de muito movimento onde meu carro foi todo revirado e levaram uma m&aacute;quina fotogr&aacute;fica. N&oacute;s tivemos um problema com a fam&iacute;lia de um vereador, que infelizmente teve uma fatalidade que &eacute; uma coisa grave e tamb&eacute;m de seguran&ccedil;a. Agora fazer reuni&atilde;o, fazer reuni&atilde;o, o povo ta cansado senhor presidente . O que a seguran&ccedil;a est&aacute; precisando? Onde estamos errando? A responsabilidade sempre cai em cima da C&acirc;mara. A lomba sempre cai em cima da gente e temos que transferir essa lomba pra eles tamb&eacute;m. Vamos dar bordoadas neles l&aacute;, porque n&atilde;o d&aacute; pra ficar mais n&atilde;o&rdquo;, disse o parlamentar.</p> <p> O vereador Vanderlei Miranda (PR) tamb&eacute;m falou sobre o tema e disse que vem sendo marcado em postagens na rede social Facebook, sobre seguran&ccedil;a p&uacute;blica. &ldquo;Infelizmente a cobran&ccedil;a sobre os vereadores tem sido constante. T&aacute; certo que a gente foi eleito pelo povo e tem que tentar ajudar, s&oacute; que como o vereador falou, n&oacute;s temos feito reuni&otilde;es, as pol&iacute;cias vem e apresentam dados, n&uacute;meros e algumas a&ccedil;&otilde;es, mas infelizmente as coisas n&atilde;o est&atilde;o funcionando. A gente tem que tentar com o Executivo alguma forma de tentar melhorar, porque a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; ag&uuml;entando mais os assaltos que est&atilde;o voltando. Igual o caso da Uemg, pelo amor de Deus deixar um carro sem rodas? Chega de reuni&otilde;es, precisamos mais &eacute; de a&ccedil;&otilde;es. &Eacute; preciso ver com o prefeito se &eacute; estrutura que est&aacute; faltando, se &eacute; mais combust&iacute;vel pra rodar. Eu tive uma fala de um policial em off que chega dia 20 n&atilde;o pode abastecer mais a viatura e ai? As pessoas n&atilde;o tem o privil&eacute;gio de usar um celular na rua n&eacute;. Temos que ver com o Executivo se pode aumentar a parceria e saber o que est&aacute; faltando pra eles [policiais] estarem mais presentes nas ruas&rdquo;, concluiu o vereador. Miranda ainda pediu ao presidente da Casa para que envie um Of&iacute;cio ao Executivo a fim de analisar a quest&atilde;o sobre amplia&ccedil;&atilde;o do conv&ecirc;nio com a Pol&iacute;cia Militar.</p> <p> Belmar voltou e disse que &eacute; preciso tamb&eacute;m transferir a responsabilidade para o Delegado Regional Bernardo de Barros. &ldquo;Ent&atilde;o faltou isso. Eles vem aqui fazem reuni&otilde;es e n&atilde;o vemos resultados. Vamos ver isso ai e esperamos mais a&ccedil;&atilde;o&rdquo;, concluiu.</p> <p> <strong>A Pol&iacute;cia Militar se manifestou sobre o caso</strong></p> <p> O major Jayme Alves, comandante da Pol&iacute;cia Militar na cidade disse que &ldquo;o crime infelizmente &eacute; uma realidade, mas estamos empenhados. Tivemos a crise com os furtos e roubos na &aacute;rea comercial, somamos esfor&ccedil;os e a situa&ccedil;&atilde;o melhorou muito e os roubos migraram agora para os bairros na cidade. Assim, focamos os esfor&ccedil;os nesse momento para os hor&aacute;rios e locais para onde o crime migrou, sem contudo esquecer de todo o ambiente da cidade. Na faculdade furtaram duas rodas de um ve&iacute;culo que foi estacionado em um local ermo, escuro e bem distante. Foi definida uma equipe de preven&ccedil;&atilde;o com as aten&ccedil;&otilde;es voltadas para as faculdade e todas as escolas que funcionam a noite exatamente para prevenirmos e se preciso reprimirmos os furtos e roubos de celulares que tem sido o alvo de criminosos. O patrulhamento existe, mas &eacute; preciso que as pessoas adotem medidas de autoprote&ccedil;&atilde;o. Ficar nos pontos de &ocirc;nibus ou mesmo caminhando a noite acessando o Whatsaap coloca a pessoa como uma v&iacute;tima f&aacute;cil para criminosos... &Eacute; preciso cautela, n&atilde;o expor os celulares... Se cada um fizer um pouco, &eacute; poss&iacute;vel prevenir o crime. Fico &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o de todos e refor&ccedil;o: estamos trabalhando muito&rdquo;, disse o oficial. Sobre a fala onde o vereador questionou seu comando, Jayme Alves disse: &ldquo;Sobre duvidar de meu Comando? Acredito que o Belmar deve ter pensado em falar &quot;n&oacute;s n&atilde;o estamos duvidando do Comando dele&quot;... A liberdade que a C&acirc;mara e todos da comunidade tem comigo, n&atilde;o acredito que o companheiro desejou se expressar dessa forma.. Mas refor&ccedil;o, fico a disposi&ccedil;&atilde;o de todos e me esfor&ccedil;o muito pelo bem de nossa comunidade&rdquo;, concluiu Jayme Alves, comandante da 17&ordf; Companhia de Pol&iacute;cia Militar Independente.</p> <p> <strong>A Pol&iacute;cia Civil tamb&eacute;m se manifestou</strong></p> <p> O Delegado Regional Bernardo de Barros Machado tamb&eacute;m comentou sobre o caso citado durante a reuni&atilde;o da C&acirc;mara. &ldquo;A Pol&iacute;cia Civil est&aacute; desempenhando sua fun&ccedil;&atilde;o que &eacute; investigar, e n&atilde;o &eacute; tarefa da Pol&iacute;cia Civil o trabalho de patrulhamento de ruas e presen&ccedil;a ostensiva em locais para evitar a pr&aacute;tica de crime. Depois que o delito acontece &eacute; que a Pol&iacute;cia Civil desempenha seu papel repressivo, e assim est&aacute; procedendo, como, por exemplo, no homic&iacute;dio que vitimou o sobrinho de um vereador, visto que o caso j&aacute; est&aacute; solucionado, com descoberta da autoria, e estamos em dilig&ecirc;ncias finais e sigilosas. Ocorre que a repress&atilde;o jur&iacute;dica da pr&aacute;tica de crimes est&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil no Brasil, pois a legisla&ccedil;&atilde;o penal brasileira &eacute; altamente favor&aacute;vel aos criminosos, os quais s&atilde;o presos e muitas vezes passam o m&iacute;nimo de tempo nos pres&iacute;dios e voltam a delinquir nas ruas. S&atilde;o in&uacute;meros os benef&iacute;cios legais, tais como progress&atilde;o de regime, liberdade condicional, sursis penal, sa&iacute;das tempor&aacute;rias, aplica&ccedil;&atilde;o de penas restritivas de direito (inclusive para autores de furto), tratamento legal diferenciado para o traficante de pequeno porte, dentre outras in&uacute;meras benesses que desfrutam esses marginais. A quest&atilde;o da seguran&ccedil;a p&uacute;blica &eacute; muito mais complexa do que um comando da Pol&iacute;cia Militar ou da Pol&iacute;cia Civil, pois abrange quest&otilde;es de cunho social como desemprego, crise econ&ocirc;mica, ensino e educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de qualidade. O pres&iacute;dio da cidade est&aacute; abarrotado, superlotado, e foi a Pol&iacute;cia Militar e a Pol&iacute;cia Civil quem efetuou essas pris&otilde;es. Diversas a&ccedil;&otilde;es foram efetuadas nesses &uacute;ltimos meses, o que levou traficantes, ladr&otilde;es, estupradores e homicidas para o complexo carcer&aacute;rio. A criminalidade na cidade de Jo&atilde;o Monlevade (com cerca de oitenta mil habitantes), em compara&ccedil;&atilde;o com outros munic&iacute;pios do mesmo porte em nosso pa&iacute;s, mostra-se em &iacute;ndices baixos, e quem conhece a realidade l&aacute; fora sabe disso. O problema &eacute; nacional, e n&atilde;o s&oacute; do m&eacute;dio Piracicaba. Por fim, n&atilde;o nego a exist&ecirc;ncia do problema, compreendo a cobran&ccedil;a e sei das defici&ecirc;ncias, mas as medidas est&atilde;o sendo adotadas e em pouco espa&ccedil;o de tempo a popula&ccedil;&atilde;o da cidade vai ter uma resposta com a&ccedil;&otilde;es en&eacute;rgicas por parte da Pol&iacute;cia Civil, a conter a incid&ecirc;ncia desses crimes contra o patrim&ocirc;nio e demais delitos violentos&rdquo;, Concluiu o delegado.</p> <p> <em style="text-align: right;">fonte:O Popular/fotos:Bell Silva</em></p>

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