Compartilhe

<p> A Vale amea&ccedil;ou cortar pela metade a produ&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rio de ferro em Minas Gerais, nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos, caso o governo mineiro n&atilde;o libere os licenciamentos ambientais pendentes e essenciais para manter as opera&ccedil;&otilde;es. Dentre os 88 projetos que aguradam libera&ccedil;&atilde;o est&aacute; Brucutu, que fica entre S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Rio Abaixo e Bar&atilde;o de Cocais e &eacute; a maior mina da Vale em Minas, com produ&ccedil;&atilde;o aproximada de 30 milh&otilde;es de toneladas/ano.</p> <p> Segundo o gerente-executivo de planejamento estrat&eacute;gico da Vale, Lucio Cavalli, o caso mais cr&iacute;tico &eacute; justamente o de Brucutu, que pode ser paralisada no pr&oacute;ximo m&ecirc;s. Minas em Itabirito e Itabira tamb&eacute;m correm risco.</p> <p> Cavalli afirmou que a barragem de rejeitos da mina de Brucutu est&aacute; operando em seu n&iacute;vel m&aacute;ximo e precisa de uma nova, que j&aacute; est&aacute; pronta h&aacute; mais de seis meses, esperando s&oacute; a Licen&ccedil;a de Opera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Se n&atilde;o conseguirmos, teremos impacto na empregabilidade&rdquo;, disse.</p> <p> Prefeitos da regi&atilde;o est&atilde;o preocupados. &ldquo;Se a mina fechar por falta de barragem, vai ser um impacto violento para toda a regi&atilde;o. S&oacute; de empregos diretos s&atilde;o mais de 3.000&rdquo;, afirma o prefeito de Bar&atilde;o de Cocais, Armando Verdolin.</p>