18/02/2016 17h06
Vota??o de projeto causa desentendimentos durante reuni?o na C?mara
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A votação do projeto de resolução que prevê alterações no Regimento Interno da Câmara de Vereadores de João Monlevade é aguardada desde o final do ano passado e a expectativa é de que a matéria fosse incluída na pauta de votação da reunião de ontem (17), o que não aconteceu.</p>
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O fato foi motivo de desentendimentos entre o vereador do PV, Carlos Roberto Lopes (pastor Carlinhos), um dos membros da Comissão que analisa as mudanças do Regimento Interno, e o presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD).</p>
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Pastor Carlinhos não concordou com o fato do projeto não ser votado durante a reunião e pediu a sua inclusão em pauta. Ele alegou que não havia motivos para que a proposta não fosse votada, além que a matéria ficou por mais de um ano sob avaliação de uma comissão específica. Justificando a não entrada do projeto em pauta, o presidente da Casa, Djalma Bastos (PSD), afirmou que por se tratar de um projeto complexo, ele não poderia ser votado “a toque de caixa”.</p>
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Os demais vereadores endossaram o discurso do presidente pedindo cautela na votação. Mesmo assim, pastor Carlinhos não concordou e seguiu com pedido para que fosse apresentado documento formal com justificativas que impediam a votação da matéria. A reunião chegou a ser interrompida para que o procurador jurídico, Alexandro Pastorini, explicasse que o projeto não poderia ir a plenário porque no dia anterior foram apresentadas oito novas emendas que precisam ser analisadas e votadas.</p>
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Especulações</p>
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O pastor não falou, mas nos bastidores é comentado que a urgência pleiteada por ele na votação do projeto deve-se ao fato dele deixar a Câmara nas próximas semanas. Isso porque o vereador licenciado e atual secretário de Obras, Fabrício Lopes, volta a ocupar o seu lugar no Legislativo.</p>
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Outro ponto que estaria adiando a votação do projeto que prevê mudanças no Regimento Interno é o fato de que como neste ano ocorrem as eleições municipais e algumas mudanças não seriam bem vistas. Entre alguns dos pontos revisados da o horário de funcionamento em meio expediente da Câmara. Outra questão é o uso da tribuna, que seria limitada ao uso a uma vez ao mês por entidade. A discussão promete pano para manga e, ainda não deve ser incluída na pauta de votação na semana que vem.</p>
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Informações:O Popular/fotos:Bell Silva</p>