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<p> A Samarco n&atilde;o pode mais extrair ou processar min&eacute;rio de ferro na mina de Germano, em Mariana. Segundo o subsecret&aacute;rio de Estado de Regulariza&ccedil;&atilde;o Ambiental, Geraldo Abreu, o governo embargou a licen&ccedil;a de opera&ccedil;&atilde;o da unidade. Na quinta-feira (5), as barragens de Fund&atilde;o e Santar&eacute;m, que pertenciam &agrave; mina e recebiam rejeitos de min&eacute;rio de ferro, romperam-se e inundaram de lama o distrito de Bento Rodrigues. At&eacute; o in&iacute;cio desta segunda-feira (9), foram confirmadas duas mortes e 25 desaparecidos.</p> <p> Ainda segundo o subsecret&aacute;rio, a Samarco s&oacute; voltar&aacute; a operar na regi&atilde;o depois de cumprir exig&ecirc;ncias de seguran&ccedil;a feitas pelo Estado.</p> <p> &quot;&Eacute; preciso realizar as corre&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que o funcionamento da mina seja retomado&quot;, afirmou Abreu.</p> <p> N&atilde;o h&aacute; prazo para que isso aconte&ccedil;a. Uma das medidas a serem adotadas pela empresa, conforme Abreu, &eacute; o t&eacute;rmino do bombeamento do min&eacute;rio de ferro que se encontra dentro do mineroduto da empresa que liga Mariana ao Esp&iacute;rito Santo. O Complexo de Germano tem reservas estimadas em 400 milh&otilde;es de toneladas de min&eacute;rio de ferro. Hoje, s&atilde;o retirados anualmente da mina cerca de 10 milh&otilde;es de toneladas por ano.</p> <p> O embargo da licen&ccedil;a aconteceu na sexta-feira (6). No mesmo dia, o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Ambiente do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais, anunciou que pediria nesta segunda-feira (9) o fechamento da mina. A promotoria do Estado abriu inqu&eacute;rito civil p&uacute;blico para investigar a queda das duas barragens.</p> <p> Segundo Ferreira Pinto, existe a suspeita de irregularidades em obras que estariam sendo feitas nas barragens para amplia&ccedil;&atilde;o da capacidade de armazenamento de rejeitos.</p> <p> fonte:Hoje em Dia</p>