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<p> A Pol&iacute;cia Civil de Minas Gerais indiciou Miriam Magalh&atilde;es Rodrigues, de 49 anos, por homic&iacute;dio duplamente qualificado, por ter agido com requintes de crueldade e usar meios que dificultaram a defesa da v&iacute;tima. Miriam confessou ter assassinado o filho Guilherme Magalh&atilde;es Rodrigues, 20, aluno da Unifei Itabira. O crime aconteceu no dia 5 agosto em S&atilde;o Francisco (MG).</p> <p> Segundo informa&ccedil;&otilde;es da pol&iacute;cia, o laudo da per&iacute;cia mostrou que o rapaz apresentava 10 les&otilde;es na cabe&ccedil;a, al&eacute;m de ter sofrido traumatismo craniano encef&aacute;lico. Durante a reconstitui&ccedil;&atilde;o do crime, Miriam demonstrou como agiu: primeiro golpeou o filho com uma alavanca de ferro; em seguida deu v&aacute;rias facadas nele. A mulher disse que o jovem estava dormindo quando foi atingido pela primeira vez.</p> <p> Em todas as vezes em que foi ouvida pelo delegado Emmanuel Robson Gomes, Miriam disse que matou o filho, que tinha a Doen&ccedil;a de Crohn, porque o rapaz havia pedido para morrer por n&atilde;o suportar mais as dores que sentia. Em um dos depoimentos ela tamb&eacute;m afirmou que n&atilde;o estava mais conseguindo ficar longe do filho, que cursava Engenharia de Automa&ccedil;&atilde;o em Itabira e s&oacute; voltava para casa nas f&eacute;rias.</p> <p> Segundo o portal de not&iacute;cias da Globo, o delegado Emmanuel Gomes colheu os depoimentos dos m&eacute;dicos do estudante, confirmando que ele sofria da doen&ccedil;a que afeta o aparelho digestivo. Foram anexados aos autos receitu&aacute;rios e exames que comprovam que Guilherme fazia tratamento contra o mal de Crohn. Parentes e colegas de faculdade dele tamb&eacute;m foram ouvidos.&nbsp;</p> <p style="text-align: right;"> <em>com informa&ccedil;&otilde;es:DeFato</em></p>