Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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30/06/2015 15h30

Saiba mais sobre a doen?a de Parkinson: Sintomas, causas e tratamentos

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<p style="text-align:justify"> A doen&ccedil;a de Parkinson, conhecida por comprometer a capacidade de se movimentar ou locomover de muitos idosos, &eacute; uma doen&ccedil;a neurol&oacute;gica, cr&ocirc;nica e progressiva que atinge o sistema nervoso central. Sua causa est&aacute; na morte de c&eacute;lulas do c&eacute;rebro, principalmente da regi&atilde;o da subst&acirc;ncia negra, que produz dopamina, um neurotransmissor respons&aacute;vel pelo controle dos movimentos.</p> <p style="text-align:justify"> Apesar de mais comum em uma faixa et&aacute;ria avan&ccedil;ada &ndash; acima de 60 anos &ndash; o Parkinson tamb&eacute;m pode aparecer precocemente por volta dos 40 anos de idade. Por isso, &eacute; importante saber detectar os primeiros sinais da doen&ccedil;a e procurar um m&eacute;dico assim que houver suspeita.</p> <p style="text-align:justify"> &ldquo;No in&iacute;cio, o paciente pode queixar-se de sensa&ccedil;&atilde;o de cansa&ccedil;o, principalmente ao final do dia, marcha mais lenta, maior tempo para executar tarefas do dia a dia, comprometimento da escrita ou surgimento de tremores. Alguns pacientes podem apresentar, antes das manifesta&ccedil;&otilde;es motoras, quadros de depress&atilde;o, dist&uacute;rbios do sono e altera&ccedil;&atilde;o do olfato&rdquo;, explica a neurologista Roberta Saba.</p> <p style="text-align:justify"> A especialista revela que, para ser diagnosticado com a doen&ccedil;a de Parkinson, &eacute; obrigat&oacute;ria a presen&ccedil;a de bradicinesia (lentid&atilde;o do movimento), pois, embora o tremor seja o sintoma mais associado ao Parkinson, n&atilde;o s&atilde;o todos os pacientes que o manifestam. J&aacute; a lentid&atilde;o dos movimentos e rigidez est&atilde;o presentes em todos os casos.</p> <p style="text-align:justify"> No entanto, com o avan&ccedil;o dos tratamentos para a doen&ccedil;a de Parkinson, hoje &eacute; poss&iacute;vel manter a rotina de trabalho e lazer. &ldquo;N&atilde;o existe cura, mas h&aacute; tratamento eficaz para o controle dos sintomas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. H&aacute; o tratamento medicamentoso e n&atilde;o medicamentoso e a associa&ccedil;&atilde;o dos dois deve ser considerada sempre. O tratamento n&atilde;o medicamentoso &eacute; feito atrav&eacute;s da fisioterapia, fonoterapia e, se necess&aacute;rio, acompanhamento psicol&oacute;gico&rdquo; comentou a Dra. Roberta. J&aacute; o tratamento medicamentoso &eacute; realizado por meio de f&aacute;rmacos que auxiliam na melhora dos sintomas motores parkinsonianos. Segundo a especialista, a escolha do medicamento depende da fase da doen&ccedil;a, se inicial, intermedi&aacute;ria ou avan&ccedil;ada, assim como da idade do paciente e atividades di&aacute;rias e profissionais destes indiv&iacute;duos.&nbsp;</p> <p style="text-align: right;"> <em>imagem ilustrativa</em></p>

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