Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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09/10/2014 09h54

Protesto fecha avenida contra viol?ncia no tr?nsito

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<p> Moradores fecharam a Wilson Alvarenga em protesto, de forma pac&iacute;fica, pela morte de Luciana Vasconcelos, atropelada na noite da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, 7, em Jo&atilde;o Monlevade.</p> <p> Cerca de 40 moradores ocuparam um trecho da avenida no bairro Ba&uacute;, bem pr&oacute;ximo do local onde Luciana foi v&iacute;tima de atropelamento enquanto fazia caminhada na companhia de duas amigas, que tamb&eacute;m tiveram ferimentos por&eacute;m, de menor gravidade.</p> <p> Luciana n&atilde;o resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no Hospital Margarida. Ela Ser&aacute; sepultada na manh&atilde; desta quinta-feira, 9, no Cemit&eacute;rio do Bairro Ba&uacute;.</p> <p> Os manifestantes, todos eles moradores do Bairro Ba&uacute;, onde Luciana morava, e amigos dela, entraram em contato com a Pol&iacute;cia Militar e alertaram sobre o protesto que teve in&iacute;cio por volta das 17h.</p> <p> Com cartazes e bal&otilde;es brancos simbolizando paz, os manifestantes gritavam por Justi&ccedil;a e pediam a instala&ccedil;&atilde;o de redutores de velocidade para o local.</p> <p> Lucilaine Vasconcelos Rocha, ainda muito emocionada com a morte da irm&atilde;, disse que espera que provid&ecirc;ncias sejam tomadas para evitar que outras pessoas morram no local. &ldquo;N&oacute;s estamos com um sentimento de revolta mesmo, porque o atendimento, o m&eacute;dico me garantiu l&aacute; no hospital que ela n&atilde;o foi socorrida no momento certo, ficou mais de 30 minutos jogada no ch&atilde;o ali, e quando chegou no hospital eles tentaram reanim&aacute;-la e ela veio a &oacute;bito e isso est&aacute; deixando todos revoltados. Nosso sentimento hoje &eacute; de revolta mesmo. N&oacute;s pedimos ao prefeito que providencie sinaliza&ccedil;&atilde;o para esta obra que est&aacute; sendo feita aqui. Foi uma vida que foi tirada aqui. Minha irm&atilde; tinha dois filhos pequenos, minha m&atilde;e est&aacute; arrasada l&aacute; em casa, a morte dela acabou com a nossa fam&iacute;lia&rdquo;, disse Lucilaine muito emocionada.</p> <p> Na opini&atilde;o dela a cidade precisa com urg&ecirc;ncia de uma unidade do Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (SAMU). &ldquo;Ontem teve tr&ecirc;s acidentes l&aacute; em cima e a minha irm&atilde;, foi a &uacute;ltima a ser socorrida. Se tivesse o SAMU, ela n&atilde;o teria ficado tanto tempo esperando atendimento jogada no ch&atilde;o&rdquo;, lamentou Lucilaine.</p> <p> Outros moradores tamb&eacute;m se queixavam da sinaliza&ccedil;&atilde;o e amea&ccedil;aram dizendo que, caso n&atilde;o seja tomada nenhuma provid&ecirc;ncia, eles v&atilde;o fechar a avenida novamente. &ldquo;Se eles n&atilde;o fizerem nada, n&oacute;s vamos fechar as duas pistas, no hor&aacute;rio de pico e n&atilde;o vai ser de forma pac&iacute;fica mais n&atilde;o. Se tiver que botar fogo, n&oacute;s vamos botar, pneus n&oacute;s temos ai&rdquo;, alertou S&eacute;rgio Geraldo, morador do bairro.</p> <p> A Pol&iacute;cia Militar esteve no local e sinalizou o trecho onde estava ocorrendo o protesto. Segundo a sargento &Eacute;rica Priscila, que comandava a opera&ccedil;&atilde;o, foi feito uma acordo com os manifestantes para que n&atilde;o fechassem totalmente a via. &ldquo;A Pol&iacute;cia Militar est&aacute; aqui para garantir a seguran&ccedil;a, tanto dos moradores, quanto dos motoristas que passam pela via. Entendemos a dor deles, e tamb&eacute;m fazemos parte da sociedade. O cidad&atilde;o que circula pela avenida, n&atilde;o tem culpa. Foi uma fatalidade. Para garantir o direito dos manifestantes, dos trabalhadores que est&atilde;o deixando o trabalho e das crian&ccedil;as saindo da escola, n&oacute;s estamos parando o tr&acirc;nsito a cada cinco minutos. Eles manifestam e depois liberamos fluxo novamente para que eles atinjam o objetivo deles, que e mostrar para a sociedade toda a indigna&ccedil;&atilde;o e dor desses familiares. O protesto ocorreu de forma pac&iacute;fica, houve uma situa&ccedil;&atilde;o que fugiu um pouco do controle at&eacute; por parte dos organizadores, s&oacute; que foi contornado&rdquo;, disse a policial.</p> <p> Pr&oacute;ximo da Associa&ccedil;&atilde;o dos Aposentados, um pequeno grupo de manifestantes chegaram a atear fogo em pneus e madeira, mas a pol&iacute;cia agiu r&aacute;pido e conteve fogo liberando a via.</p> <p> Ao final do protesto, que durou uma hora, os manifestantes deram as m&atilde;os e formaram um c&iacute;rculo no meio da Avenida e rezaram.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Iforma&ccedil;&atilde;o e fotos: Bell Silva</em></p>

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