Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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01/07/2014 08h00

Lusco Fusco - Copa do Sufoco

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<div id="cke_pastebin"> Amigos leitores, o que esperar do Brasil nessa Copa t&atilde;o imprevis&iacute;vel e espetacular? Bem, terminado o jogo contra o Chile, no &uacute;ltimo s&aacute;bado, arrebatou-me certa sensa&ccedil;&atilde;o de temeridade. Peleja dura, disputada, que apresentou um advers&aacute;rio melhor durante boa parte dos 120 minutos. Eu, que confio na Sele&ccedil;&atilde;o, senti-me desprotegido. &quot;Onde fui amarrar minha &eacute;gua? &quot;, indaguei ao nada.</div> <div id="cke_pastebin"> Por&eacute;m, ao acompanhar os outros jogos das oitavas de final, constatei que a coisa anda amarrada para todos os pap&otilde;es. A Holanda, que pintou como for&ccedil;a invej&aacute;vel, passou um sufoco danado para despachar os valentes mexicanos, eles que j&aacute; haviam apresentado ao Brasil um ferrolho instranspon&iacute;vel, ainda na fase de grupos. No final, o 2 a 1 para os holandeses foi mentiroso. Aquilo que o magn&iacute;fico Robben sofreu, j&aacute; nos acr&eacute;scimos, n&atilde;o foi p&ecirc;nalti. Perguntem em Caxambu, l&aacute; perto de Rio Piracicaba.</div> <div id="cke_pastebin"> Ontem, outra surpresa. A Alemanha, equipe que penso ser a melhor da Copa (na verdade, pensava assim antes do in&iacute;cio da competi&ccedil;&atilde;o), viveu um drama novelesco para romper a meta do milagreiro M&#39;Bolhi, arqueiro da Arg&eacute;lia. T&aacute; certo, a Alemanha pressionou, tentou, arriscou durante todo o jogo, mas o que vale &eacute; bola na rede e isso s&oacute; aconteceu na prorroga&ccedil;&atilde;o. Jogo encardido nobres amigos, como deve ser em uma competi&ccedil;&atilde;o que vale a vida.</div> <div id="cke_pastebin"> Mais cedo, a Fran&ccedil;a passou caga&ccedil;o contra a Nig&eacute;ria at&eacute; conseguir abrir o placar, j&aacute; no segundo tempo. A mesma Nig&eacute;ria que obrigou a Argentina a correr muito para emplacar o 3 a 2 que fechou a fase de grupos. Nem vou me alongar com as derrotas de It&aacute;lia e Uruguai para a Costa Rica.</div> <div id="cke_pastebin"> Meu ponto &eacute;: Sem querer justificar o pobre toque de bola apresentado pelo Brasil, o futebol globalizado fez crescer o n&iacute;vel de equipes antes consideradas da periferia, do terceiro mundo do ludop&eacute;dio. Hoje, todas s&atilde;o capazes de fazer frente a um time superior valendo-se do esfor&ccedil;o f&iacute;sico, da disciplina t&aacute;tica ou mesmo da pura motiva&ccedil;&atilde;o despertada pelo duelo com estrelas mundiais do esporte.</div> <div id="cke_pastebin"> A Col&ocirc;mbia ser&aacute; a pr&oacute;xima pedra no caminho? N&atilde;o restam d&uacute;vidas. Mas, novamente, aposto que o Brasil passa, talvez com tons menos dram&aacute;ticos na compara&ccedil;&atilde;o com o &uacute;ltimo embate. A Col&ocirc;mbia vir&aacute; embalada, confiante, jogando sua linda bola, com James Rodriguez cheio de moral. &Eacute; v&aacute;lido imaginar que eles pisem mais alto do que o recomend&aacute;vel.</div> <div id="cke_pastebin"> Conv&eacute;m relembrarmos 2002, quando o Brasil passou sufoco ante Turquia e B&eacute;lgica nas oitavas e semifinal, duas sele&ccedil;&otilde;es do segundo, qui&ccedil;&aacute; terceiro, escal&atilde;o internacional do futebol.</div> <div id="cke_pastebin"> Sobre a nova pol&ecirc;mica &quot;mundialista&quot;, a fragilidade emocional da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, tenho certo que isso &eacute; balela. Ora, esses jogadores est&atilde;o acostumados a grandes press&otilde;es, n&atilde;o s&atilde;o ne&oacute;fitos. Disputam campeonatos de alt&iacute;ssimo n&iacute;vel, que envolvem cifras absurdas. S&atilde;o patrulhados por torcidas fan&aacute;ticas, exigentes, que n&atilde;o se satisfazem com algo menor do que a vit&oacute;ria. S&atilde;o l&iacute;deres, figuras de renome. As pr&oacute;prias defesas de J&uacute;lio C&eacute;sar mostram que o choro n&atilde;o significa apenas desmoronamento psicol&oacute;gico.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin"> Para matar esse zumbido oportunista, basta o primeiro passe sair exato, o primeiro cruzamento encontrar a cabe&ccedil;a do atacante, o primeiro chute exigir uma grande defesa do goleiro advers&aacute;rio. Confian&ccedil;a, tudo se resume a confian&ccedil;a. E qualquer um que j&aacute; tenha entrado em campo sabe que at&eacute; mesmo um drible bem executado no in&iacute;cio da partida nos confere asas para voar.</div> <div id="cke_pastebin"> O Brasil n&atilde;o est&aacute; jogando bem. Fato. &Eacute; preciso uma reorganiza&ccedil;&atilde;o t&aacute;tica, encorpar o meio de campo, depender menos das liga&ccedil;&otilde;es diretas (quem se lembra do Galo na Libertadores de 2013, que no in&iacute;cio abusava das bolas longas e que depois se viu em apuros, pois todos os advers&aacute;rios aprenderam a anular a jogada?), ser incisivo no ataque, arriscar mais chutes de fora da &aacute;rea, fazer infiltra&ccedil;&otilde;es e uma por&ccedil;&atilde;o de outras estrat&eacute;gias que fazem um time vencedor.&nbsp;</div> <div id="cke_pastebin"> Penso ser o emocional um obst&aacute;culo menor, superado rapidamente pelo bom futebol, algo que, reconhe&ccedil;o, o Brasil n&atilde;o tem apresentado. A quest&atilde;o t&eacute;cnica impera, n&atilde;o os fantasmas escondidos na mente dos jogadores. Nada impede que na pr&oacute;xima sexta-feira os ares de Fortaleza tragam bons fluidos para nossos atletas.</div> <div id="cke_pastebin"> Torceremos novamente. E, como de costume, emito meu furado palpite para passar aquela vergonha b&aacute;sica: 3 a 1 Brasil. E &quot;z&eacute; fini&quot;!</div>

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