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<p> Os torcedores de Brasil e M&eacute;xico que lotaram ontem o est&aacute;dio Castel&atilde;o, em Fortaleza, fizeram durante a partida 128 mil liga&ccedil;&otilde;es e enviaram 581 mil comunica&ccedil;&otilde;es de dados, incluindo e-mails, imagens e mensagens multim&iacute;dia, equivalentes a meio milh&atilde;o de fotos, com tamanho m&eacute;dio de 0,55 MB. Mesmo sem o t&atilde;o esperado click do gol, na partida que terminou empatada em zero a zero, o tr&aacute;fego pelas redes de telefonia celular e de banda larga m&oacute;vel instaladas pelas prestadoras no est&aacute;dio se manteve elevado durante a partida.</p> <p> Na rede de telefonia m&oacute;vel, o maior volume de dados trafegados ficou concentrado na tecnologia 3G. Para medir o tr&aacute;fego, foi considerado um per&iacute;odo de sete horas, come&ccedil;ando tr&ecirc;s horas antes da partida e se encerrando duas horas depois do jogo. Nesse per&iacute;odo de sete horas, o tr&aacute;fego de dados foi equivalente a 446 mil comunica&ccedil;&otilde;es de dados pela tecnologia 3G e 135 mil pela tecnologia 4G, que representou cerca de 23% do tr&aacute;fego total de dados. O tr&aacute;fego intenso de dados pode ser verificado nas redes de telefonia m&oacute;vel, mesmo sem a rede WiFi gratuita das prestadoras, cuja instala&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi autorizada pela administra&ccedil;&atilde;o do est&aacute;dio.</p> <p> O tr&aacute;fego de dados apresentou dois momento de pico, &agrave;s 14 horas e &agrave;s 16h, logo no in&iacute;cio da partida, e se manteve alto durante o primeiro tempo do jogo. A rede para chamadas telef&ocirc;nicas apresentou bom desempenho, mesmo nos momentos de pico. O per&iacute;odo com o maior n&uacute;mero de liga&ccedil;&otilde;es ocorreu entre 14h e 15h, demostrando um comportamento t&iacute;pico dos usu&aacute;rios em grandes eventos, em que o uso do celular para liga&ccedil;&otilde;es de voz se d&aacute; de forma mais intensa na chegada ao local, enquanto o uso de dados &eacute; mais elevado no in&iacute;cio da partida.</p> <p> <strong>Cobertura &ndash; </strong>Ao todo, 4.738 antenas fazem parte da infraestrutura interna instalada pelas prestadoras nas arenas. Para a instala&ccedil;&atilde;o da infraestrutura de telefonia m&oacute;vel e de banda larga, as prestadoras fizeram uma parceria para a implanta&ccedil;&atilde;o de um projeto &uacute;nico, com investimentos de R$ 226 milh&otilde;es e infraestrutura compartilhada. Especialmente no Castel&atilde;o, foram instaladas 292 antenas em todo o est&aacute;dio, ligadas por 10 quil&ocirc;metros de fibras &oacute;pticas.</p> <p> <strong>Legado &ndash; </strong>Al&eacute;m da cobertura indoor, que permanecer&aacute; instalada nos est&aacute;dios depois da Copa, as empresas de telefonia tamb&eacute;m investiram R$ 1,3 bilh&atilde;o nas cidades que sediam os jogos, ampliando em 28%, em m&eacute;dia, a infraestrutura que ficar&aacute; de legado para a popula&ccedil;&atilde;o. Nas 12 cidades, entre 2013 e 2014, foram instaladas mais de 15 mil novas antenas de 3G e 4G. Os clientes das prestadoras contam ainda com aproximadamente 120 mil pontos de WiFi nas 12 cidades. Essa infraestrutura de telefonia m&oacute;vel vem sendo refor&ccedil;ada por mais de 10 mil quil&ocirc;metros de fibras &oacute;pticas.</p> <p> Para conhecer com maiores detalhes esse projeto, veja o v&iacute;deo &ldquo;Telecomunica&ccedil;&otilde;es do Brasil na Copa&rdquo;, que pode ser acessado no link http://youtu.be/pC3v30PiXGI .</p>