Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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15/05/2014 10h02

Livro que retrata hist?ria de Jean de Monlevade ser? editado

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<p> Na noite dessa quarta-feira, 13, a C&acirc;mara Municipal realizou palestra com o professor e mestre em Literatura, Erivelton Braz. Ele escreveu a obra liter&aacute;ria intitulada &ldquo;Nas terras pesadas de metais e espantos&rdquo;, que retrata a chegada do engenheiro franc&ecirc;s Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade ao Brasil, em 1817, e posteriormente &agrave; regi&atilde;o do M&eacute;dio Piracicaba.</p> <p> A palestra integra o calend&aacute;rio de atividades do Legislativo em comemora&ccedil;&atilde;o aos 50 anos de emancipa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tico-administrativa de Jo&atilde;o Monlevade, completados no &uacute;ltimo dia 29. O evento contou com a participa&ccedil;&atilde;o de familiares do autor, amigos, professores e escritores. A secret&aacute;ria municipal de Educa&ccedil;&atilde;o, Helena Perdig&atilde;o; o procurador jur&iacute;dico do munic&iacute;pio, Teotino Damasceno Filho e a assessora de Comunica&ccedil;&atilde;o da Prefeitura, Claira Ferreira, que tamb&eacute;m &eacute; presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Cultura, estiveram presentes. Outros destaques foram os ex-professores Geraldo Eust&aacute;quio Ferreira (Dadinho) e Jos&eacute; Celso Cenacli, al&eacute;m do fundador do Jornal A Not&iacute;cia, M&aacute;rcio Passos.</p> <p> Durante sua palestra, Erivelton contou que a ideia de escrever o livro surgiu de M&aacute;rcio Passos. &ldquo;Recebi uma liga&ccedil;&atilde;o do M&aacute;rcio durante uma viagem no feriado da Semana Santa, em 2008. Quando voltei, conversamos a respeito, ele me fez o convite e aceitei de imediato. Fiquei muito honrado por poder escrever a trajet&oacute;ria de nosso pioneiro&rdquo;, relatou.</p> <p> A obra, que &eacute; um romance hist&oacute;rico, conta o que teria trazido o engenheiro ao Brasil, sua chegada ao Rio de Janeiro e, posteriormente, a Minas Gerais. Na regi&atilde;o, construiu o Solar Monlevade, onde morou at&eacute; o ano de sua morte, em 1872. &ldquo;N&atilde;o quis contar apenas a hist&oacute;ria documental. Escolhi escrever um romance com o objetivo de mostrar quais foram as impress&otilde;es e a trajet&oacute;ria de vida de Jean de Monlevade no Brasil&rdquo;, destacou Erivelton.</p> <p> Por fim, o escritor disse que pretende, com a obra, despertar o gosto dos jovens monlevadenses para a hist&oacute;ria do munic&iacute;pio. &ldquo;Muitos n&atilde;o conhecem nossa hist&oacute;ria e n&atilde;o t&ecirc;m o interesse de conhecer. Desejo que este livro seja difundido junto aos alunos das escolas de nossa cidade criando neles o gosto pela leitura e pela nossa hist&oacute;ria&rdquo;, concluiu.</p> <p> <strong>&nbsp;Compromisso firmado</strong></p> <p> &nbsp;Guilherme Nasser destacou a inten&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara em auxiliar na publica&ccedil;&atilde;o do livro. Para tanto, a quest&atilde;o j&aacute; vem sendo estudada junto &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o Casa de Cultura. &ldquo;A C&acirc;mara n&atilde;o pode pagar diretamente a publica&ccedil;&atilde;o. Por isso vamos antecipar a devolu&ccedil;&atilde;o de verba ao Executivo para custear a publica&ccedil;&atilde;o do livro. Apresentei esta proposta ao prefeito Te&oacute;filo Torres que abra&ccedil;ou a causa. A quest&atilde;o jur&iacute;dica j&aacute; vem sendo estudada pela C&acirc;mara e pela Prefeitura&rdquo;, disse.</p> <p> Guilherme ainda destacou que o papel do vereador vai al&eacute;m de legislar e fiscalizar. &ldquo;Uma a&ccedil;&atilde;o que estamos implantando &eacute; justamente a do resgate hist&oacute;rico, de conhecermos nosso passado e a partir da&iacute; construirmos um futuro. Essa palestra e auxiliar a publica&ccedil;&atilde;o do livro &eacute; uma forma que o Legislativo encontrou de, ao mesmo tempo, incentivar essa valoriza&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica e homenagear nossa cidade pelo seu cinquenten&aacute;rio&rdquo;, ressaltou.</p> <p> <strong>&nbsp;Elogios &agrave; obra e &agrave; iniciativa</strong></p> <p> &nbsp;A secret&aacute;ria Helena Perdig&atilde;o elogiou Erivelton pela obra e firmou o compromisso de ajudar a difundi-la nas escolas do munic&iacute;pio. &ldquo;Precisamos despertar em nossos alunos o prazer em conhecer a hist&oacute;ria de nosso pioneiro, nossa hist&oacute;ria. Devemos nos orgulhar disso&rdquo;, afirmou.</p> <p> Refor&ccedil;ando as palavras de Guilherme, Claira afirmou que a publica&ccedil;&atilde;o do livro j&aacute; foi sinalizada pela Administra&ccedil;&atilde;o Municipal. &ldquo;Vamos tomar todas as medidas necess&aacute;rias para que isso aconte&ccedil;a. Parabenizo ao Erivelton por escrever uma obra de tamanha import&acirc;ncia para a nossa cidade&rdquo;, comentou.</p> <p> J&aacute; o idealizador da obra, M&aacute;rcio Passos, se disse orgulhoso em ter contribu&iacute;do para a sua realiza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O que me deixa mais orgulhoso &eacute; perceber que o Erivelton foi al&eacute;m do proposto. Isso tornou a obra ainda mais interessante. Agrade&ccedil;o a ele por ter aceitado o convite e espero realmente que esta obra seja difundida ao povo monlevadense&rdquo;, declarou.</p> <p> Escritor de um livro rec&eacute;m-lan&ccedil;ado, Dadinho destacou a proposta da C&acirc;mara de convidar a popula&ccedil;&atilde;o para conhecer a hist&oacute;ria da cidade. &ldquo;Parabenizo o Guilherme e a toda C&acirc;mara por proporcionar isso aos monlevadenses. Parabenizo tamb&eacute;m ao Erivelton pela obra que tive o prazer de revisar. Creio que a publica&ccedil;&atilde;o desta obra ser&aacute; de grande valia para nossa cidade e para que os cidad&atilde;os conhe&ccedil;am sempre mais sobre nossa hist&oacute;ria&rdquo;, disse.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Fotos: Cintia ara&uacute;jo</em></p>

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