23/04/2014 10h23
Rio Piracicaba celebra o Jubileu do Bom Jesus
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A programação do Jubileu do Senhor Bom Jesus, em Rio Piracicaba, teve início nessa terça-feira, 22 com a abertura da Novena. A festividade, que já ocorre há 203 anos, começou com a novena que segue até o dia 30 de abril, todos os dias, às 19h, no Santuário do Bom Jesus. </div>
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O auge do Jubilçeu, que se inicia no dia 1º de maio, terminam no dia 4 de maio, domingo, quando será realizada uma missa no Santuário, às 8h, e uma procissão com a imagem de São Miguel até a Matriz, às 18h. A tradição apelidou a última procissão de “Procissão das Trouxas”, se referindo ao fato das pessoas juntarem seus pertences para irem embora, já que nesses dois séculos, pelegrinos de toda região, estado e do país, acompanham o Jubileu.</div>
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No dia 1º de maio, quinta-feira, dia de São José Operário e dos trabalhadores, às 8h será celebrada a Missa dos Trabalhadores no Santuário e às 18h, terá início a missa dos romeiros no santuário, logo após, procissão para a gruta.</div>
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Na sexta-feira, 2, às 18h, a missa será na gruta, seguida de procissão até a Igreja do Rosário. No dia 3, sábado, as celebrações começam cedo. Às 7h haverá a missa no Rosário e logo após procissão para a matriz. Às 10h, missa dos romeiros na Matriz e às 18h, missa festiva na Matriz, seguida de procissão para o Santuário. </div>
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<strong>Curiosidade</strong></div>
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Todos os anos milhares de pessoas de toda a região, do estado e do país marcam presença na festa, tanto para agradecer como pedir alguma graça. Segundo a tradição, no ano de 1811, um escravo de nome Jeremias, temendo ser reprimido pelo seu senhor, após ter cometido uma falta, fugiu e refugiou-se nas matas vizinhas à fazenda de seu proprietário. </div>
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Iluminado pelo Senhor Bom Jesus, o escravo talha em madeira a imagem do filho de Deus. Depois de terminar a escultura, Jeremias resolve voltar para a fazenda levando a imagem de presente ao seu dono, o Capitão Anastácio Correia Barros. O capitão acaba sendo surpreendido pelo escravo, que ao retornar com a escultura nas costas, diz para o fazendeiro: "Sinhô, o meu padrinho está aqui".</div>
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O senhor acabou perdoando as falhas do escravo e em torno desse fato os fiéis começaram a comemorar a festa de Bom Jesus, que permanece até hoje.</div>
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<strong>Tradições bi-seculares</strong></div>
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Assim como o Jubileu é uma tradição bi-secular, outras tradições acompanham a festa do Bom Jesus, como é o caso dos leilões de animais, quando fazendeiros doam para “Bom Jesus” animais para que sejam leiloados e a arrecadação seja destinada à paróquia local.</div>
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A “Barraquinha” também é uma tradição, onde acontecem bingos e vendas de comidas e bebidas. Há algum tempo acontecia leilões, mas estes agora são separados.</div>