Bom Dia - O Diário do Médio Piracicaba

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24/02/2014 09h58

Sobre experi?ncias e empreendimentos

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<p> Hoje vou falar um pouco sobre algumas experi&ecirc;ncias que passei, nestes sete anos em que trabalho como empreendedor no ramo de eventos e entretenimento. Muitas vezes come&ccedil;amos uma jornada por acaso e acaba dando certo, mas, neste ramo, como em qualquer outro, n&atilde;o existe lugar para amadorismo e aventuras. Neste mais ainda.</p> <p> &nbsp;Existe uma responsabilidade social enorme em qualquer neg&oacute;cio. Se uma empresa falir, por exemplo, perde o particular, mas tamb&eacute;m perde todo um povo. Quanto mais empresas bem sucedidas onde voc&ecirc; mora, melhor. &Eacute; por isso que o empreendedor tem que tomar todas as cautelas para garantir a sa&uacute;de financeira de seu neg&oacute;cio. A sociedade, por sua vez, tende a apoiar bons neg&oacute;cios.</p> <p> Comecei no ramo dos eventos h&aacute; sete anos meio por acaso e legalizei, de fato, uma empresa em 2010. O primeiro show surgiu quando trabalhava na r&aacute;dio Cultura AM. Isso &eacute; muito importante. Quem quer empreender precisa ficar atento as oportunidades, elas podem aparecer a qualquer momento.</p> <p> Estava na emissora quando uma banda de fora, chamada Kara dy Boneca (forr&oacute;), apareceu. Eram pessoas simples, jovens, empolgados e com vontade de conquistar um espa&ccedil;o. Decidi ajud&aacute;-los e realizei um evento na ACM. Com muito trabalho, conseguimos casa cheia. Ap&oacute;s, iniciei um trabalho no Forr&oacute; dos Aposentados, com shows bons e sempre lota&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima, sendo um deles o show do Trio Parada Dura. Mas vejam que, no in&iacute;cio, sempre foram shows baratos, com pouco risco de capital, j&aacute; que minha empresa ainda n&atilde;o tinha giro suficiente para bancar um evento maior.</p> <p> Vemos por a&iacute; aventuras. Pessoas sem recurso suficiente colocando shows caros sem garantias. Quando o show d&aacute; errado, eles n&atilde;o t&ecirc;m como honrar contratos e compromissos. D&atilde;o canos em muitas pessoas e empresas envolvidas. &Eacute; a&iacute; que a sociedade num todo perde. Efeito domin&oacute;.</p> <p> Voltando &agrave; experi&ecirc;ncia, o tempo foi passando, fui entendendo mais o neg&oacute;cio e ousando mais, por&eacute;m, com os p&eacute;s no ch&atilde;o. Hoje, j&aacute; realizei diversos shows de porte m&eacute;dio e cinco grandes eventos, inclusive com risco de capital alto. Mas isso s&oacute; foi poss&iacute;vel depois de, pelo menos, cinco anos de atua&ccedil;&atilde;o no mercado, muitos contatos e descontos que favorecem o neg&oacute;cio.</p> <p> Fica a dica. Empreenda, mas com a responsabilidade com o coletivo. &Eacute; pra isso que existe a pessoa jur&iacute;dica. Para melhorar a vida das pessoas de sua cidade.</p> <p style="text-align: right;"> <em>Thiago Moreira Gon&ccedil;alves. Jornalista, pos graduado em Gest&atilde;o, estudante de Direito.</em></p>

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